O GOVERNO malawiano confiscou o Passaporte e a passagem aérea do antigo presidente malawiano, Bakili Muluzi, que devia ter seguido ontem para Londres, a capital britânica, para observação médica.Maputo, Segunda-Feira, 22 de Junho de 2009:: Notícias
Segundo a Rádio Moçambique, Muluzi havia sido autorizado pelo tribunal a deslocar-se a Londres para tratamentos médicos, mas à última hora foram-lhe confiscados os documentos, alegadamente porque ele pretendia sair do país para fugir à Justiça.
O antigo presidente do Malawi está a ser julgado em conexão com o desvio de 11 milhões de dólares norte-americanos durante o seu mandato, entre 1994 e 2004.
Os advogados de Muluzi prometem recorrer ao tribunal.
Ainda no Malawi, o governo ameaçou repatriar alguns homens de negócios supostamente envolvidos na transferência ilegal de milhões de dólares americanos para as suas contas bancárias no exterior, em particular para Dubai e Londres.
A advertência foi feita pelo Presidente Bingu Wa Mutharika, que se manifestou bastante revoltado com a fuga de capitais, deixando o mercado financeiro malawiano quase à beira da falência.
Bingu Wa Mutharika fez este pronunciamento em reacção à crescente escassez de divisas no país, tendo sublinhado que independentemente de serem portadores de passaporte malawiano, esses indivíduos serão expulsos do país se persistirem nessas práticas ilícitas.
Mutharika acusou alguns homens de negócios de envolvimento massivo na drenagem de capitais para o exterior, tendo-os apelidado de inimigos da pátria.
Por outro lado, ele disse ter conhecimento de que alguns homens de negócios simulam importações para ter acesso à divisas, que depois as transferem para as suas contas no exterior. Acrescentou ser estranha a escassez de divisas no país, tendo em conta as receitas das exportações do tabaco que o ano passado atingiram cerca de quinhentos milhões de dólares americanos.
Setenta por cento das receitas malawianas dependem das exportações do tabaco.
Devido a escassez de divisas, o dólar americano está a duzentos kwachas malawianos no mercado paralelo contra os cento e quarenta estabelecidos oficialmente, numa altura em que o governo se recusa a desvalorizar a moeda. Apesar desta recusa, o preço de bens e serviços no Malawi, mesmo nalgumas instituições oficiais, é fixado tendo como referência o dólar americano no mercado paralelo.
Por exemplo, nas recentes eleições gerais, a Comissão Eleitoral do Malawi cobrou aos observadores e jornalistas estrangeiros, duzentos dólares americanos pela acreditação, e para quem não tivesse os dólares, devia pagar trinta e seis mil kwachas, ao câmbio de um dólar a cento e oitenta kwachas, contra os cento e quarenta oficiais.
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