Proliferação de meios simpáticos parte da estratégia...
Não se deve olhar de ânimo leve para a multiplicação de meios de comunicação escrita, rádios e estações televisivas.
Algumas das criações recentes revelam abertamente de que lado é que estão.
Infelizmente para a oposição política quase que não possui orgão que sirva para se fazer ouvir com frequência e em sua defesa.
Aquilo que no passado tenham possuído ruíu e morreu.
Agora são como que órfãos abandonados e indesejáveis.
Se algumas das cisões na imprensa escrita foram a razão ou o embrião para o surgimento de novos jornais também não se pode atribuir a esse fenómeno todas as causas.
Algum trabalho de inteligência terá sido efectuado e se chegado a conclusão de que era necessário enveredar por aquela via. Não é por acaso que alguns dos políticos preponderantes do país são accionistas de orgãos de comunicação social. A avalanche de criação de jornais num país em que a maioria não possui dinheiro suficiente para garantir três refeições diárias deve ter como motivo algo mais.
Há que influenciar de qualquer modo as populações citadinas e fazer inverter as tendências de voto. Há que repetir para elas que a alternativa válida é a daqueles que até aqui tem governado o país.
Se por um lado é desejável que haja pluralismo de ideias por poutro lado não se pode deixar de dizer que assistimos a tudo menos a esse pluralismo. O que se veicula em geral são pontos de vista abonatórios ao regime do dia. Não há praticamente nehuma tentativa de esconder que se é instrumento e porta-voz do partido no poder.
A soma de elogios repetidos semanalmente enfastia e mostra a real dimensão do trabalho que determinados “jornalistas” aceitam fazer. Já não se pode equacionar o problema como se tratassem de encomendas. Os editoriais são um mar de elogios para situações que sabemos complexas, tenebrosas, tratadas com superficialidade e parcialidade.
Como se atreve alguém a dar parecxer positivo quando se sabe que o Moçambique real é completamente diferente do apregoado e propagandeado?
Onde mora ou está vergonha, a honestidade, a verticalidade, o sentido de independência de uma classe que se pretende o quarto poder?
Como aceitar que se vendam almas de profissionais que muito bem sabem que estão mentindo para os moçambicanos?
A situação está verdadeiramente uma fossa mal-cheirosa...
Agentes da propaganda oficial ou do partido no poder, gente que não sabe ou ignora que existe honra neste mundo está transformando o sector de comunicação social escrita, principalmente num campo de manobras visando perpetuar a Frelimo o poder. Os mecanismos de que se reveste a concretização desta estratégia tem contornos desconhecidos mas é evidente que algué está ao serviço do Departamento de Informação e Propaganda da Frelimo. Os meios de comunicação que se pretendiam ou se diziam independentes sofreram uma inflitração em toda a linha e agora de suas trincheiras combatem efecvtivamente contra os anseios da maioria dos moçambicanos.
A situação vai piorar com o aproximar das eleições pis decerto que vamos ver sendo em prática a táctica da vista grossa ou cegueira temporária.
Moçambique não precisa de se tranformar em país dos elogios mesmo do que é porco e mal-cheiroso. E parte de sua classe de jornalistas embora pobres e com salários magros não precisa de vender a sua alma ao “diabo”...
King's Christmas message to come from former hospital chapel
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This year's royal Christmas message will be delivered from the Fitzrovia
Chapel in central London.
1 hour ago
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