Depois de ter estado a defender que o impacto da crise mundial sobre as instituições financeiras e a saúde económica do país seria mínimo, o Governo foi esta quarta-feira ao Parlamento traçar um quadro sombrio: 400 trabalhadores ficaram sem emprego, as receitas fiscais estão a baixar, o valor da dívida está a aumentar e a Balança de Pagamentos cada vez mais deficitária.
Luísa Diogo, primeira-ministra, referiu que até ao momento, centenas de trabalhadores moçambicanos perderam os seus empregos; as remessas da diáspora estão a registar uma quebra significativa pelo facto de muitos trabalhadores moçambicanos no exterior, destacando-se a África do Sul, estarem a ficar sem emprego devido ao encerramento das suas companhias. Os preços das matérias-primas primárias também estão a cair de forma significativa.
Segundo a governante, que falava em mais uma sessão de perguntas ao Governo, o impacto da crise em Moçambique está a afectar com maior ênfase quatro áreas geradoras de receitas, nomeadamente fluxos de capital privado, remessas, ajuda externa e preços de matérias-primas.
Frisou que a ajuda externa está a decrescer, porque a crise incide sobre países que contribuem com ajuda e, à medida que as suas economias se contraem, a ajuda será reduzida, tanto em volume como em percentagem do PIB. No entanto, Diogo observou que o seu executivo está a encetar diligências junto a esses governos no sentido de manterem os níveis de apoio que prestam ao país. Disse ainda que o Orçamento do Estado precisará de um apoio adicional para fazer face à crise. Nessa senda, o executivo de Armando Guebuza está já a negociar com os potenciais doadores no sentido de mobilizar o referido fundo.
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Savana, 05.06.09
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