Friday, 8 May 2009

Jovens apostam em revolucionar CNJ




TEM início hoje, na cidade de Chimoio, província de Manica, a assembleia geral do Conselho Nacional da Juventude (CNJ), tendo como um dos pontos em agenda a eleição do novo presidente, em substituição de Eduardo Munhequete que, por forca dos estatutos, quanto à idade, não pode se recandidatar. O actual titular do cargo já supera a barreira dos 35 anos de idade estabelecida para o exercício do cargo.Maputo, Sexta-Feira, 8 de Maio de 2009:: Notícias
A presidência do CNJ é concorrida por cinco jovens, todos convictos na vitória, nomeadamente Ludgero Gemo, Sónia Mboa, Oswaldo Petersburgo, Luis Job Mutombene e Limpo Zambo.

Coincidentemente, os cinco candidatos apresentam como grandes linhas de orientação dos seus manifestos eleitorais o resgate dos ideais da juventude, a promoção do associativismo juvenil e a transformação do CNJ num órgão mais dinâmico e aglutinador de todos os jovens, independentemente da sua filiação político-partidária.

O encontro de Chimoio apresenta como principais pontos de agenda o debate sobre as actividades desenvolvidas ao longo do mandato que ora finda, a apreciação do relatório de contas, avaliação para admissão de novos membros, apreciação e deliberação dos estatutos da organização e eleição dos órgãos sociais da agremiação.

É função do Conselho Nacional da Juventude coordenar as actividades das associações juvenis e ao mesmo tempo servir de interlocutor válido entre os jovens e o Estado.

Sónia Mboa, candidata à presidência do Conselho Nacional da Juventude, mostra-se desapontada por aquilo que chamou de favoritismo que os organizadores da assembleia geral estão a dar a alguns candidatos.

Contudo, promete prosseguir com a sua candidatura até ao ultimo minuto e diz não trazer nada de novo porque os anseios dos jovens já são conhecidos.

O que trarei de novo é a forma de implementação, porque acho que as actividades deste órgão não são executadas com eficácia, disse indicando que um dos grandes objectivos caso ganhe as eleições é a legalização do CNJ que desde a sua criação funciona apenas na base de um decreto.

Sónia Mboa, com 32 anos de idade, secretária de profissão, explicou que avançou a sua candidatura olhando para cinco áreas que preocupam a juventude, nomeadamente a educação, habitação, juventude, cultura e desporto.

Disse que na actual liderança do CNJ faltou o elo de ligação entre a juventude e o Governo e a implementação das declarações de Chókwè (2002) e de Cheringoma (2008), que têm o emprego e habitação como principais áreas a serem consideradas.

A candidata considera que é preciso resgatar os ideiais da juventude.

Hoje já não temos referências como aconteceu com os jovens de 64 e 75. Os jovens não encontram fontes de inspiração, lamentou.

Sónia Mboa é candidata apoiada pela Frente de Acção Patriótica (FAP) e é membro da Assembleia Municipal da cidade de Maputo.

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