Igreja ocupa vazio existente na relação Estado-cidadão - considera Professor Carlos Machili
O MINISTÉRIO da Justiça registou entre 1990 e 2008 um total de 619 novas igrejas em todo o país, que se juntam a tantas outras que vinham jogando o seu papel no esforço de construção de uma consciência humana à imagem divina. Olhando para a função da Igreja enquanto instituição inspiradora de modelos de correcção, de ética e da moral pública torna-se difícil estabelecer uma relação causa-efeito entre o crescimento numérico das igrejas e a crescente degeneração dos padrões de moral na sociedade moçambicana. Ou seja, ocorre uma relação inversa entre a expansão da igreja e a atitude do Homem em relação à vida e ao “Mestre Divino”. Para discutir os contornos deste paradoxo e perceber a visão do Governo sobre o assunto, conversámos com o Prof. Dr. Carlos Machili, Director de Assuntos Religiosos no Ministério da Justiça. Da conversa com o Professor Machili, fica uma ideia clara dos erros e omissões cometidos ao longo do tempo, que propiciaram a multiplicação de confissões religiosas, muitas das quais têm o domínio do mundo da fé, sem nenhum conhecimento sólido sobre o mundo da razão. Na entrevista, que incluiu uma viagem pela Antropologia Teológica, Carlos Machili faz um olhar sobre o papel da Igreja em Moçambique, e avança a sua opinião sobre as razões do crescimento exponencial do número de instituições religiosas no país:
Para mais seguir a entrevista completa por favor clique aqui
Maputo, Segunda-Feira, 8 de Dezembro de 2008:: Notícias
Three ways Democrats are breaking with tradition before inauguration
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Michelle Obama will not attend the swearing-in, as Democrats follow Trump
in ignoring some conventions.
19 hours ago
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