(Maputo) Em Quelimane, província da Zambézia, a Renamo queixou-se de que 40 antigos combatentes que vivem no distrito de Nicoadala, fora da cidade, foram levados para
Quelimane um dia antes do dia da votação, numa carrinha Mitsubishi.
A Renamo também se queixou de que membros do Governo, incluindo directores provinciais, estiveram presentes como observadores nacionais.
O nosso correspondente diz que a Frelimo confirmou ambas as histórias.
Contudo afirma que os antigos combatentes não votaram, apenas apoiaram o partido no dia das eleições. E os funcionários do Governo foram legítimamente credenciados
como observadores, na qualidade de membros de grupos da Sociedade Civil.
Na Ilha de Moçambique o protesto inclui denúncias de enchimento fraudulento das urnas, da utilização de tinta para a colocação de impressões digitais a mais nos boletins de voto para os invalidar, e de se terem impedido eleitores da Renamo de vo-
Histórias intrigante sobre o processo eleitoral tar.
ALGUMAS HISTÓRIAS PODEM SER VERÍDICAS
Em conversas pós-eleitorais, militantes da Frelimo em comemoração, confirmaram pelo menos algumas das histórias macabras da Renamo acerca das eleições. Por exemplo, um jovem da Frelimo disse ter votado 4 vezes. Questionado como o teria feito, disse que quando chegou à mesa de voto da assembleia, foi reconhecido pelo presidente da assembleia que lhe deu 4 boletins de voto, em vez de apenas um.
Em Gaza, militantes da Frelimo num município admitiram ter efectuado pagamentos de 500 Mt ($ 20) a delegados do partido Renamo, para que eles fossem ficar longe das
urnas, e o nosso correspondente relata que, na verdade, havia poucos delegados da Renamo em assembleias de voto.
Mais, a Frelimo fez também pequenas doações de 100-200 Mt ($4-8) à Igreja e a líderes tradicionais que trouxessem as suas congregações em grupos de voto.
E, num comício no último dia de campanha, um funcionário da Frelimo disse à sua audiência que os computadores usados nas eleições iriam registar todos os que não
votassem a favor da Frelimo.
VOTOS A MAIS EM LICHINGA
Na cidade de Lichinga, província de Niassa, três assembleias de voto tinham boletins de voto a mais, nas urnas. Na Assembleia de voto número 0152, da Escola Amílcar Cabral, o número de votantes era de 397 mas, os votos na urna foram 398. Na assembleia de voto número 1009, da Escola Secundária Geral de Muchenga, nos partidos políticos votaram 220 eleitores mas na urna estavam 222 votos e no bairro popular,
na assembleia de voto número 0999 votaram 290 eleitores e na urna estavam 296 votos.
(fonte Boletim da AWEPA sobre o processo político em Moçambique nº 16 – 26 de
Novembro de 2008)
German Christmas market attack suspect remanded
-
A 50-year-old man has appeared at a district court after a car drove into a
crowd in the city of Magdeburg, killing a nine-year-old boy and four other
people.
1 hour ago
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