Thursday 27 November 2008

Do Semanário ZAMBEZE


Luís Nhachote vence grande prémio de jornalismo 2008
…e o colaborador do mesmo semanário, Arão Valoi, vence prémio «Ian Cristie» em Jornalismo Económico

Maputo (Canal de Moçambique) – No relançamento do "Grande Prémio de Jornalismo" do Sindicato Nacional de Jornalistas, instituído nos anos oitenta quando aquela organização ainda era uma organização democrática de massas do Partido Frelimo e se denominava Organização Nacional de Jornalistas (ONJ), as honras da (re)edição foram para os jornalistas Luís Nhachote, sub-editor do «ZAMBEZE» e do «Canal de Moçambique», e para Arão Valoi, colaborador do mesmo semanário em regime de «free-lancer».
O prémio volta a acontecer graças a uma parceria entre o SNJ e a companhia de telefonia Móvel, «Vodacom Moçambique», que disponibilizou fundos de modo a valorizar os jornalistas que mais se destacam nas diversas áreas de intervenção, escrita, televisiva, radiofónica e fotográfica.
Os prémios em disputa variavam entre sete categorias e ostentam os nomes de jornalistas e intelectuais que se afirmaram no oficio do jornalismo, tais como, Aquino de Bragança, Abel Faife, Leite de Vasconcelos, Teresa de Sá Nogueira, Saíde Omar e Daniel Maquinasse. Cerca de 65 trabalhos concorriam para o prémio, mas apenas 5 foram premiados.
Por decisão do júri, não foram atribuídos prémios nas áreas de rádio, televisão e fotografia. Segundo decisão daquele órgão, os trabalhos apresentados não respondiam aos critérios estabelecidos para a avaliação.

Os 5 laureados

Na noite deste segunda-feira, em gala decorrida no Hotel Polana, e que contou com a presença do chefe de Estado Armando Guebuza, foram laureados os seguintes jornalistas: Custódio Mugabe e Atanásio Zandamela, dos semanários "Domingo" e "Desafio", respectivamente, com uma menção honrosa ligada à reportagem desportiva.
Júlio Manjate, da Redacção do "Notícias", venceu o Prémio Anual de Jornalismo Abel Faife, e o jornalista Arão Valoi venceu o prémio «Ian Christien" em jornalismo económico. Todos os prémios excepto o Grande Prémio tinham como valor pecuniário a quantia de 3000 mil dólares americanos. O momento mais alto da noite foi o anúncio do "aliciante" prémio «Aquino de Bragança», cujo valor pecuniário é de 10 mil dólares americanos. Por decisão unânime do júri, os trabalhos sobre "os contornos do narcotráfico em Moçambique", publicados no semanário ZAMBEZE, da autoria de Luís Nhachote, foram os que melhor qualidade apresentaram. Referir que quem presidiu o júri, foi o escritor Luís Bernardo Honwana, sendo coadjuvado por Calane da Silva, Martinho Fernandes, Benjamim Faduco entre outros de reputada competência.
Luís Nhachote, além das funções que desempenha no «Canal de Moçambique» e «Zambeze», faz parte do conselho de direcção do «FAIR – Fórum Africano de Jornalistas de Investigação».

(Redacção)

1 comment:

Anonymous said...

retido secretario geral da renamo por antigos combatentes.assunto a seguir na RM