Pacheco apreensivo com crime atípico em Moçambique

O ministro do Interior, José Pacheco, reconheceu, esta quarta-feira, que o crime atípico que se está a registar em Moçambique poderá concorrer para o desinvestimento externo, garantindo, contudo, que tudo está a ser feito no sentido de estancá-lo.
Solicitado a reagir sobre as detonações com explosivos de duas caixas de ATM,s do principal banco comercial de Moçambique, na passada terça-feira, na capital do país e arredores (Matola), Pacheco disse que a Polícia da República de Moçambique (PRM)
“iniciou, de imediato, com contactos com todas as instituições detentoras daquele tipo de meios de pagamento no sentido de encontrar melhores formas de protecção
de ATM's”.
Segundo aquele governante, as sofisticadas novas formas de operação do crime organizado impõem novas formas de operação da corporação “no sentido de acabarmos
com o crime que pode criar condições de afugentamento do investimento estrangeiro
no nosso país”.
Pacheco falava esta quarta-feira, em Namaacha, distrito da província de Maputo, durante a abertura dos trabalhos do XVII Conselho Coordenador do Ministério do Interior que têm em vista fazer balanço do desempenho do sector desde o último encontro e preparar novo plano para 2009.
Sobre o desempenho da Polícia, aquele governante disse que o crime baixou em 4.5% no
período em análise, devido ao aumento das acções de policiamento em cerca de 2%,
"apesar de casos de sequestros, rapto, roubos e ameaças com recurso a armas de
fogo e brancas que se registaram, particularmente, na cidade e província
de Maputo, nos últimos dias”.
(F. Saveca) CM