CTA quer voos directos União Europeia/Maputo e Pemba

PARA MOÇAMBIQUE PASSAR A SER DESTINO TURÍSTICO DE NÍVEL MUNDIAL
Um ambicioso projecto visando o estabelecimento de voos directos ligando Maputo e Pemba, Sul e Norte de Moçambique, respectivamente, a capitais e cidades importantes da Europa, Ásia e América, acaba de ser submetido ao Governo pela Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA).
A agremiação fundamenta a sua sugestão apontando que Moçambique, não obstante estar a registar um crescimento económico na banda dos sete porcento/ano, apenas tem uma taxa de chegada de turistas tida como a mais baixa da África Austral que ronda nos dois turistas por 100 habitantes, contra 11 veraneantes por 100 habitantes que é a média do mundo.
A CTA sugere igualmente no seu documento a remoção de vistos de entrada para aquilo que chama de grandes fontes de mercado, “mantendo em vista futuras iniciativas como UNIVISA”, realça, para em seguida enfatizar que se devem modernizar as formalidades nas fronteiras de forma a reduzir o tempo de espera.
“Providenciar e publicitar informação clara para os visitantes sobre os requisitos de entrada/saída e formar o pessoal da imigração e aeroportos, nos pontos de entrada/saída, sobre como lidar com as expectativas
dos turistas, fortalecer a capacidade de processamento das fronteiras e intensificar as negociações
sobre a fronteira única com a África do Sul e outros corredores de transporte e fortalecer mecanismos que
permitam aos operadores turísticos providenciar com antecedência vistos e permissões de entradas” são, entre outras, as saídas apontadas pela CTA contra constrangimentos que o país está a experimentar na área do Turismo.
A agremiação destaca igualmente como acções a empreender a liberalização dos acordos com outros centros de actividades em África, revisão da política sobre charters para permitir uma frequência maior de operações completas e estabelecimento de um sistema e modalidades de pagamento que permitam que agentes e operadores estrangeiros de viagens emitam bilhetes e tenham acesso ao inventário de lugares nas LAM (Linhas Aéreas de Moçambique) e em outras aéreo-transportadoras nacionais.
(F. Saveca) - CORREIO DA MANHÃ - 01.10.2008