Prisão podia ter sido acautelada - Joaquim Chissano, numa primeira reacção
A DETENÇÃO do ex-ministro do Interior, Almerino Manhenje, podia ter sido acautelada, considerando que sempre cooperou nas investigações, segundo opinião do antigo Presidente da República, Joaquim Chissano.
Chissano, quando entrevistado pela TVM a propósito da detenção segunda-feira do ex-ministro do Interior, disse que não tinha matéria suficiente para comentar, mas o que sabia é que Almerino Manhenje havia sido detido. Também não se sentia confortado para emitir uma opinião mais formada para não interferir no processo em curso em relação ao caso.
“(...) Se era preciso ser detido ou não depende das instâncias apropriadas, porque de facto nós sabemos que há casos que parecem ter sido graves e que foram tratados com as pessoas em liberdade, o caso do presidente do ANC da África do Sul, Jacob Zuma”, anotou Chissano, para depois acrescentar que se era necessário ou não deter o ex-ministro Almerino Manhenje, “é um assunto que eu não posso realizar na minha cabeça, porque eu sei que vive cá e há algum tempo que vem sendo inquirido e que ele esteve sempre a cooperar”.
Respondendo a pergunta da TVM se este caso não teria relação com as pressões dos doadores relativamente à problemática da corrupção no país, Chissano disse que se for essa a motivação é muito mau, porque não se pode agir contra pessoas para responder a solicitações de fora.
Para Chissano, agir desta forma pode ter consequências psicológicas e sociais irreversíveis e negativas, tanto para a pessoa detida, como para a sociedade.
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5 minutes ago
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