Tuesday 30 September 2008

Arco Norte: um projecto virado para o turismo


Nampula (Canal de Moçambique) - O vice-ministro moçambicano do Turismo, Rosário Mualeia, anunciou no último fim de semana, no posto administrativo de Chocas Mar, no distrito de Mossuril, província de Nampula, à margem das festividades da semana mundial do Turismo, que a região norte do país, vai beneficiar de um projecto designado «Arco Norte», que se dedicará ao estudo e divulgação das potencialidades turísticas existentes na região.
Orçado em cinco milhões de dólares americanos, o projecto, cujas primeiras actividades já estão em curso na região norte do país, vai-se basear, dizem-nos, em actividades de planificação, ordenamento territorial, zoneamento, parcelamento e estudo das zonas com elevado potencial turístico, com destaque para as reservas, o Lago Niassa, coutadas e praias em Cabo Delgado, bem como praias novas e Chocas Mar, Nacala-a-Porto e Ilha de Moçambique na província de Nampula”.
Igualmente a fonte sublinhou que no mesmo projecto serão erguidas estâncias hoteleiras e outros pequenos locais para alojamento de turistas.
O vice-ministro do Turismo acredita que com o projecto «Arco Norte» as condições turísticas na região norte do país poderão melhorar significativamente, tendo em conta que a partir do momento em que o projecto findar serão divulgadas e conhecidas as potencialidades turísticas das províncias de Cabo Delgado, Niassa e Nampula.
Mundial de futebol
Uma das maiores expectativas que o sector do turismo em Moçambique alimenta relaciona-se actualmente com a realização do Mundial de Futebol de 2010 na vizinha África do Sul, tendo em conta a avalanche de adeptos que se imagina estejam interessados aproveitar a sua estadia na região sul de África para conhecerem ou revisitarem os demais países da África Austral e, como tal, Moçambique espera com isso estar na rota da procura de destinos.
De acordo com informações oficiais, as autoridades sul africanas ligadas ao sector, pediram à sua congénere moçambicana a reserva de disponibilidade de um total de trinta e cinco mil camas, mas Moçambique reagiu afirmando ter apenas capacidade para disponibilizar vinte e cinco mil.
Foi dito na circunstância que em média cada província do país tem apenas disponíveis mil camas.

(Aunício Silva)

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