O nosso correspondente na Zambezia, Artur Cassambay, enviou-nos uma nota sobre a avaliacao do grau de implementacao do PARPA II para 2006, que partilhamos com o prexado leitor.
De acordo com Cassambay, o relatorio acima referido afirma que o índice da pobreza humana na província da Zambézia, tem vindo a aumentar, com cerca de dois milhões de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza. O estudo de monitoria do orçamento de implementação do PARPA II do ano de 2006, para o caso da província da Zambézia em particular, dá conta que trata-se de um grupo maioritário que vive em condições de privacidade humana extrema, com variáveis de sobrevivência de conhecimento e de necessidades básicas.
No que diz respeito a sobrevivência da população, o relatorio estima-se que cerca de
70% da população possui uma esperança de vida de 40 anos de idade. Por outro lado, em termos de densevolvimento, a província da Zambézia é considerada como a que apresenta o nivel mais baixo no país.
O relatorio aponta que as mulheres têm uma esperança da vida de 38 anos de idade, enquanto que os homens apresentam uma esperanca de vida de 36 anos. Ainda de acordo com o documento, cerca de 70% da população zambeziana é analfabeta e 73% não tem um padrão de vida adequado devido a falta de acesso a água potável, saneamento do meio, serviços de saúde e educação.
O relatorio defende que a província da Zambézia apresenta os níveis de alfabetização mais baixos do pais.
Nota ainda que no seio da população desta província há uma enorme discrepância no nível educacional entre homens e mulheres, ou seja, 46.8% homens contra 15% mulheres.
Para o homem urbano, o nível de alfabetização é 1.7% maior do que o homem rural, enquanto que as mulheres urbanas são 3.5% vezes menos analfabetas do que as rurais.
A expansão das áreas de cultivo por agregado familiar e o aumento de produção de culturas de rendimento nomeadamente cujú, o algodão, o chá e pecuária, e visto como uma possivel solucao, pois poderá de certa forma contribuir para o melhoramento dos níveis de consumo médios e, consequentemente a redução da pobreza local.
(Artur Cassambay)
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