Thursday 27 March 2008

Frelimo e RUE dão 76% de execução do
plano da edilidade
· Mas Pio Matos, edil de Quelimane, diz que esta apreciação é deles e não mexe
com o seu executivo

O nosso correspondente na Zambezia, Antonio Zefanias enviou-nos um apontamento no qual afirma que membros das duas bancadas na assembleia municipal de Quelimane, Frelimo e Renamo-União Eleitoral, dão apenas 76% de cumprimento do plano de actividades do Conselho Municipal de Quelimane, sob égide de Pio Augusto Matos.

Mesmo sabendo que há dificuldades de fundos, os membros das duas bancadas dizem que a
edilidade deveria fazer muito mais do que fez até agora. De entre tantos fracassos, apontam-se a não conclusão na reabilitação de algumas vias de acesso nos bairros suburbanos desta cidade, o desabamento de pontes e pontecas o que inviabiliza o trânsito de pessoas e bens, entre outras actividades que ficaram ainda por cumprir.

Falando a margem da XIX Ordinária da Assembleia Municipal que teve lugar esta quinta-feira,
Armando Chacunda, chefe da bancada da Frelimo, que é a maioria, diz que a edilidade deveria fazer muitos mais, embora reconheça que a falta de fundos seja motivo principal.
De acordo com Chacunda, há actividades que deveriam ser cumpridas sem grandes custos, ou
seja, algumas delas, tais como o desabamento de algumas pontecas deveram-se ao desleixo da edilidade, deixando tudo para última hora e como resultado, isto tudo reflecte-se no não cumprimento na integra do plano de actividades que havia sido desehando para este mandato, que está a poucos meses do fim.

Num outro desenvolvimento, o chfe da bancada da Frelimo sublinhou que os munícipes nunca ficarão satisfeitos com os cerca de 76% de execução das actividades da edilidade. Todavia, a fonte apelou ao executivo de Matos para acelerar o passo e dai resolver as inúmeras questões que assolam os munícipes.

Entretanto, a bancada parlamentar da Remano-União Eleitoral (RUE), também não fugiu a
regra, disse na ocasião que a edilidade deveria fazer muito mais, visto que o munícipes de Quelimane precisam de muito mais. Para fazer fé as suas inquietações, a bancada da
RUE na assembleia municipal apontou várias questões, tais como a estradas, aliás este crónico problema que não pára de ser falado e que a solução tarda chegar. Noé Mavereca, da RUE, diz que a cidade de Quelimane, saiu do mal e agora está no pior. Mavereca, pediu a edilidade para que importe navios para circularem na cidade de Quelimane, visto que as viaturas perderam o espaço devido as péssimas condições de estradas.

A frieza de Matos

No meio destas lamentações todas apresentadas pelos membros da assembleia municipal de
Quelimane, viu-se a frieza de Pio Matos, presidente do Conselho Municipal. Matos, diz que esta
avaliação percentual cabe aos membros daquele órgão legislativos e não toca a edilidade, visto que de acordo com o edil, há muita coisa que foi feita e que não se conseguirá medir em percentagem, porque não é momento próprio. De acordo ainda com Pio Matos, estas coisas de
percentagens, podem não ser as mais adequadas numa governação, principalmente quando é para medir o cumprimento das actividades de qualquer que seja. Para ele, o mais importante é que tudo que foi levantado, revela algum trabalho visível a ser feito pela edilidade, o que
é segundo ele, algo de salutar.
Num outro desenvolvimento, o edil de Quelimane, fez saber que não desta que se deve medir em termos percentuais daquilo que foi feito pelo Conselho Municipal, visto que foram realizadas actividades que não estavam planificadas, mas como eram preocupações dos munícipes, a
edilidade foi satisfazendo e isto não tem percentagem porque no plano que os membros da assembleia municipal tem, não estavam previstas estas actividades.
Questionado se ele e o seu executivo estariam em condições de vencer a baltalha de satisfazer os munícipes em acções, Pio Matos diz que “vencer não significa fazer tudo, mas sim marcar passos para frente”- estivemos a citar as palavras do edil de Quelimane, que considerou de rotineiras as questões apresentadas nesta XIX Sessão Ordinária que foi apenas de um dia.

(António Zefanias)

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