Monday, 24 March 2008

Mocuba-Quem te viu, e quem te ve!

Ontem, 23 de Marco de 2007 visitei os distritos de Mocuba e da Maganja da Costa. Na presente postagem partilharia convosco o que vi e senti quando visitei Mocuba: uma cidade orfa, abandonada e cabisbaixa!

Vi uma Mocuba triste. triste porque abandonada por aqueles que tem a obrigacao moral e natural de tomarem conta dela. Vi, uma cidade delapidade e em continuo estado de degradacao, uma prova inequivoca de que os que tomam conta dela ou nao a conhecem ou entao nao tem a capacidade e pujanca necessarias para dela tomarem conta. A edilidade local, essa parece ter-se demitido das suas funcoes. A erosao continua a galgar terreno, o que demonstra uma incapacidade gritante por parte da edilidade local de lidar com o problema da erosao que assola aquela urbe ha varios anos. Como se isso nao fosse o suficiente, a construtora Tamega, responsavel por parte consideravel do projecto de construcao de raiz da estrada Namacurra-Alto Ligonha, decidiu vao ja meses, escavar a rua principal da edilidade em mais de um metro de profundidade, impossibilitando desta forma a transitabilidade daquela arteria!

A piscina local, essa obra prima que muito orgulhava os Mocubenses, e quica os zambezianos e amigos da zambezia, continua a sonhar com o dia em que foi o cartao de visitas da urbe! Ainda me lembro dos dias em que, apesar da guerra, dezenas senao mesmo centenas de jovens quelimanenses arriscavam suas vidas para se deliciarem com uma noite dancante na discoteca local, afunilada entre os bancos da piscina!

Coisas d'outrora que vale a pena recordar! Mocuba, quem te viu e quem te ve!

1 comment:

Unknown said...

Araujo, vale a pena Mucuba. Ja' reparou o estado a que votou Gurue, Alto Molocue, Milange e outras sedes distritais? Nao sei se a Frelimo apostou numa punicao do norte. Mas olhando o centro e o sul, ve-se que tb e' a mesma caisa. Visite majacaze, visite Chokwe, visite Namaacha para te certificares que este mal e' geral. A tua Quelimane deixou de ver 'os bons sinais' porque ninguem trata dela. Pena, pena!