Maurícias transmite experiência agrária
O país poderá usar os conhecimentos das Maurícias para desenvolver a agricultura nacional, no âmbito da parceria existente entre os dois países, para garantir segurança alimentar à população que sofre os efeitos da pobreza.
Para o efeito, o Ministro da Agro-Indústria e Pescas das Maurícias, Arvin Boolell, proferiu ontem, na Faculdade de Agronomia, uma palestra com o objectivo de trocar e partilhar experiências sobre a segurança alimentar nos dois países, da qual tomaram parte investigadores agrários, docentes e estudantes da Universidade Eduardo Mondlane (UEM).
Falando sobre a situação agrária no seu país, Arvin Boolell afirmou que Maurícias é um dos países com uma agricultura excepcional a nível da África Austral, mas que esse feito só foi conseguido com muitos anos de trabalho e sentido de aproveitamento dos recursos existentes internamente.
Tal como o seu país, o palestrante disse que Moçambique precisa saber aproveitar os seus recursos naturais para melhorar, ainda mais, a sua agricultura e reduzir, deste modo, o elevado índice de pobreza absoluta que afecta grande parte da população nacional.
Acrescentou que existem no país vastas extensões de terras férteis que não estão a ser exploradas na totalidade, daí que, na sua opinião, é preciso empoderar a população no sentido de esta poder trabalhar em todos os campos não aproveitados.
Tal como disse, o melhoramento do sector agrário não passa apenas pela produção de diferentes culturas alimentares, mas da criação de um parque automóvel agrário que consiga completar as necessidades do sector pelo menos a nível das áreas consideradas chaves para o seu desenvolvimento.
Arvin Boolell explicou que nas Maurícias todos têm acompanhado de perto a situação das cheias que, nos últimos anos, se fazem sentir no país. Contudo, referiu que é preciso adaptar-se ao cenário actual para que seja possível continuar a criar condições para melhorar a vida.
Por sua vez, o Reitor da UEM, Filipe Couto, igualmente presente na palestra, disse que é importante saber que há um país disposto a transmitir a sua experiência no ramo da agricultura.
De uma forma geral, referiu que tudo será feito para que os agrónomos nacionais e outros investigadores agrários continuem a trabalhar no sentido de juntar as experiências das Maurícias, assim como de outros países, para fazer crescer o ramo no país.
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