O PARLAMENTO timorense prorrogou ontem por 30 dias o estado de excepção declarado em 11 de Fevereiro, depois que militares rebeldes tentaram assassinar o presidente do país, José Ramos-Horta, e seu primeiro-ministro, Xanana Gusmão.
Maputo, Sábado, 23 de Fevereiro de 2008:: Notícias
A pedido do presidente interino, Fernando Lasama de Araújo, o Parlamento aprovou a medida, que entra hoje em vigor. A medida é adoptada no mesmo dia em que mil polícias e soldados retomaram as tarefas de busca dos cerca de 30 militares fugitivos que participaram nos atentados.
O chefe das Forças Armadas timorenses, general Taur Matan Ruak, disse à Imprensa australiana que Xanana Gusmão ordenou a criação de uma força conjunta para as buscas, com a participação também da Polícia da ONU e da força internacional de segurança, contingente formado por tropas da Austrália, Malásia, Nova Zelândia e Portugal.
Ramos-Horta, de 58 anos, que se está a recuperar numa clínica no norte da Austrália após ter levado três tiros, expressou a sua preocupação com a instabilidade no seu país, pediu paz e afirmou que não guarda rancor de ninguém. Foi a primeira vez que o líder timorense conseguiu trocar palavras com a sua família desde que sofreu o atentado, porque os médicos tinham colocado o presidente em coma induzido.
O comandante rebelde, Alfredo Reinado, que planeou e dirigiu os atentados para matar Ramos-Horta, foi morto na ocasião, juntamente com um dos seus homens e um guarda de segurança do presidente. Xanana Gusmão saiu ileso do ataque a tiros contra o seu carro em Díli quando ia para o trabalho, no mesmo dia.
Na quinta-feira Timor-Leste apelou à ONU para que mantenha uma forte presença no país e que ajude a consolidar a paz e segurança, face aos recentes atentados e ao “ambiente frágil e inconstante”.
As Nações Unidas têm no território 33 observadores e cerca de 1500 polícias internacionais e 1200 civis.
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The US president-elect's tariffs may be just talk until he takes office -
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2 hours ago
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