Depois de termos proposto que o Ministro mocambicano da Saude, r. Ivo Garrido para um nobel, hoje cabe-nos a vez de propormos os jovens de Nampula para o mesmo premio. Eles acabam de descobrir que o alcol cura malaria! Uma boa novidade para os donos da 2M!
Um abraco, MA
Jovens usam bebidas alcoólicas
para combater malária
No município de Nampula, no norte do país, depois das chuvas que se fizeram sentir, a malária está a começar a afectar os citadinos. Segundo apurou a nossa reportagem, em muitas famílias há doentes
padecendo desta enfermidade, mas para evitar casos dramáticos, jovens daquele município, recorrem ao consume excessivo de bebidas alcoólicas, sobretudo as consideradas secas quando se sentem
com sintomas de malária.
Segundo informações em nosso poder, “quando me sinto fraco, bato um rhino e logo fico bom” – dizem. Alguns dos jovens, afirmam que o tratamento hospitalar lhes custa caro, por um lado,
por outro, “porque temos que perder muitos dias na cama”.
Anselmo Jamal, residente do bairro Muatala, disse que “na semana passada ainda meio fraquinho, mas como não tive mola para bater um rhino, tive que recorrer a kabanga, porque também nos ajuda bastante” – revelou. Num outro passo, o nosso entrevistado revelou estar há mais de 10 anos em que não se dirige a um hospital para apanhar um tratamento de malária, pois quando sente sintomas desta doença recorre ao álcool, algo que segundo ele, “fico mais bom, até porque engordo cada vez mais”.De acordo com o nosso interlocutor, “isto é normal cá, porque quando tu vais a um centro de saúde, o pessoal lá do bairro te chama de matreco, dai quase que ninguém vai ao posto médico para cuidar de malária, quando a solução está na barraca
mais próxima e/ou em qualquer esquinaperto da sua casa” – disse. O facto nem é somente para os rapazes, mas também para as raparigas, pois, segundo dizem, “isto nós aprendemos no (E) Mwali, dai que apenas estamos é cumprindo com os ensinamentos”.
Izequita Marito, do bairro Mutahuanha, afirmou que “para nós cá o mais simples é sentir um pouco de frio e dirigir-se a uma barraca e tomar um rhino, caso contrario a uma kangala, local onde é vendida e consumida a kabanga, dai logo de imediato começas a sentir um calor e de seguida foi-se a malária que estava a caminho”.(Aunício Silva)
Supreme Court to hear case on definition of a woman
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Judges will consider a legal challenge which could affect how women and
trans people are treated.
46 minutes ago
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