Sera que tem de ser estrangeiros a dizer-nos aquilo que todos sabemos?
Um abraco, MA
OS embaixadores dos Estados Unidos da América (EUA), Noruega e Suécia defenderam soluções permanentes para o drama das cheias na região centro tendo, ao mesmo tempo, louvado o trabalho que o Instituto Nacional de Gestão das Calamidades (INGC) tem vindo a desenvolver, sobretudo com vista ao restabelecimento da vida dos afectados nos centros de reassentamento.Maputo, Sexta-Feira, 22 de Fevereiro de 2008:: Notícias
Com efeito, aqueles diplomatas realizaram, na passada quarta-feira, uma visita de cortesia ao distrito de Caia, particularmente ao Centro Nacional Operativo de Emergência (CENOE) e a alguns centros de reassentamento ali estabelecidos, depois de um encontro com o director nacional adjunto daquela instituição, João Ribeiro e com o administrador local, José Cuela.
Todd Chapman, falando na ocasião, congratulou-se com os esforços que o INGC está a levar a cabo desde que o drama iniciou em Dezembro do ano passado e que afectou mais de 103 mil pessoas, tendo manifestado a satisfação dos governos que representam.
Apontou a disponibilidade dos mesmos de continuarem a apoiar o processo, com principal enfoque para o programa de reassentamento.
“Estamos bastante impressionados com o trabalho que está sendo feito pelo INGC no tocante à minimização dos efeitos das cheias e pensamos que é importante continuarmos a apoiar estes esforços, com vista ao rápido restabelecimento das vítimas que estão nos centros de reassentamento”, disse.
Chapman disse que os parceiros são por uma solução duradoura do drama e é por isso que os seus governos estão dispostos a apoiar todas as iniciativas, tendo apontado o Programa Mundial de Alimentos com um dos exemplos desse apoio, pois ela trabalha no terreno na distribuição da ajuda alimentar.
“Esperamos que o programa de reassentamento seja um verdadeiro sucesso e temos fé em que os afectados também possam ter uma vida melhor naqueles locais”, desejou.
Segundo o administrador de Caia, o governo está a trabalhar com vista a transformar os centros de reassentamento em bairros residenciais, razão pela qual neste momento está sendo dado maior dinâmica à construção de casas com recurso a tijolos queimados, processo que nos centros de Nhambalo I e Zimbabwe, está bastante avançado.
António Janeiro
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