Escola Armando Guebuza “vandalizada” porque ostenta nome do PR
- admite a directora da escola Perpétua Langa, * A Vodacom vai repor os danos
“Não sei porque os vândalos escolheram exactamente esta escola, mas acredito que pode ser pelo nome de Armando Guebuza que a escola ostenta.... Ele (Guebuza) é crente da Igreja Presbiteriana e a escola também é pertença da mesma igreja.... A Vodacom propôs-se a repor os vidros quebrados pelos manifestantes”- Perpétua Langa, Directora da Escola Comunitária Armando Emílio Guebuza, em Maputo
Maputo (Canal de Moçambique) – A Escola Comunitária Armando Emílio Guebuza, pelo sinal única instituição de ensino que foi “vandalizada” pelos manifestantes da terça-feira da revolta popular (5 de Fevereiro), na cidade de Maputo, já tem financiador para se repor os danos que sofreu. Trata-se da empresa de telefonia móvel, Vodacom Moçambique. Segundo Perpétua Langa, directora da referida escola, “a Vodacom já veio fazer o levantamento dos danos e se propôs a repor os vidros que foram quebrados”. Perpétua Langa que falava em exclusivo ao «Canal de Moçambique», sem avançar números em termos de valores necessários para a reposição dos vidros quebrados pelos manifestantes, adiantou que “a reposição deverá acontecer dentro em breve”. Referiu, no entanto, que “a vandalização que a escola sofreu, não se faz sentir directamente, uma vez que não paralisou o curso normal das aulas”. “Mas tira o prestígio do bom nome que a escola ostenta”, concluiu Perpétua Langa. Ao pedirmos à directora para nos dizer porque razão os manifestantes terão somente “vandalizado” aquela escola, a nível dos dois municípios, Maputo e Matola, onde ocorreram as manifestações, a nossa interlocutora começou por dizer que não sabia responder à questão. “A escola não tem e nunca teve conflitos com as populações circunvizinhas, aliás, até porque é muito recente; foi inaugurada a 04 de Maio do ano passado”, começou ela por dizer.
Vandalizada porque ostenta nome de Armando Guebuza
Ao insistirmos na questão, Perpétua Langa acabaria por admitir que “a escola deve ter sido vandalizada porque ostenta o nome do Presidente da República, Armando Emílio Guebuza”. A directora da Escola dir-nos-ia entretanto que o Presidente da República “é crente da Igreja Presbiteriana e patrono da escola”. Os manifestantes, segundo dados apurados pela reportagem do «Canal de Moçambique» no terreno, destruíram totalmente vidros de 8 salas de aulas, o que corresponde a todo pavilhão esquerdo do Rés-do-Chão. “A direcção da escola teve que entrar em contacto com a Polícia e até com o vice-ministro da Educação e Cultura, Luís Covane, para intervirem no terreno, daí que os manifestantes se aperceberam dos contactos e entraram em fuga, a proferirem palavras injuriosas”, contou ao «Canal de Moçambique» a nossa entrevistada. A Escola Comunitária Armando Emílio Guebuza está localizada no bairro de Chamanculo, na cidade de Maputo. A sua construção foi financiada pela «Vodacom Moçambique», tem para além de outros blocos, 30 salas de aulas. Foi inaugurada a 04 de Maio de 2007 e actualmente tem inscritos 5.148 alunos da 8.ª à 12.ª classes, em cursos diurnos e nocturnos.
(Borges Nhamirre)
- admite a directora da escola Perpétua Langa, * A Vodacom vai repor os danos
“Não sei porque os vândalos escolheram exactamente esta escola, mas acredito que pode ser pelo nome de Armando Guebuza que a escola ostenta.... Ele (Guebuza) é crente da Igreja Presbiteriana e a escola também é pertença da mesma igreja.... A Vodacom propôs-se a repor os vidros quebrados pelos manifestantes”- Perpétua Langa, Directora da Escola Comunitária Armando Emílio Guebuza, em Maputo
Maputo (Canal de Moçambique) – A Escola Comunitária Armando Emílio Guebuza, pelo sinal única instituição de ensino que foi “vandalizada” pelos manifestantes da terça-feira da revolta popular (5 de Fevereiro), na cidade de Maputo, já tem financiador para se repor os danos que sofreu. Trata-se da empresa de telefonia móvel, Vodacom Moçambique. Segundo Perpétua Langa, directora da referida escola, “a Vodacom já veio fazer o levantamento dos danos e se propôs a repor os vidros que foram quebrados”. Perpétua Langa que falava em exclusivo ao «Canal de Moçambique», sem avançar números em termos de valores necessários para a reposição dos vidros quebrados pelos manifestantes, adiantou que “a reposição deverá acontecer dentro em breve”. Referiu, no entanto, que “a vandalização que a escola sofreu, não se faz sentir directamente, uma vez que não paralisou o curso normal das aulas”. “Mas tira o prestígio do bom nome que a escola ostenta”, concluiu Perpétua Langa. Ao pedirmos à directora para nos dizer porque razão os manifestantes terão somente “vandalizado” aquela escola, a nível dos dois municípios, Maputo e Matola, onde ocorreram as manifestações, a nossa interlocutora começou por dizer que não sabia responder à questão. “A escola não tem e nunca teve conflitos com as populações circunvizinhas, aliás, até porque é muito recente; foi inaugurada a 04 de Maio do ano passado”, começou ela por dizer.
Vandalizada porque ostenta nome de Armando Guebuza
Ao insistirmos na questão, Perpétua Langa acabaria por admitir que “a escola deve ter sido vandalizada porque ostenta o nome do Presidente da República, Armando Emílio Guebuza”. A directora da Escola dir-nos-ia entretanto que o Presidente da República “é crente da Igreja Presbiteriana e patrono da escola”. Os manifestantes, segundo dados apurados pela reportagem do «Canal de Moçambique» no terreno, destruíram totalmente vidros de 8 salas de aulas, o que corresponde a todo pavilhão esquerdo do Rés-do-Chão. “A direcção da escola teve que entrar em contacto com a Polícia e até com o vice-ministro da Educação e Cultura, Luís Covane, para intervirem no terreno, daí que os manifestantes se aperceberam dos contactos e entraram em fuga, a proferirem palavras injuriosas”, contou ao «Canal de Moçambique» a nossa entrevistada. A Escola Comunitária Armando Emílio Guebuza está localizada no bairro de Chamanculo, na cidade de Maputo. A sua construção foi financiada pela «Vodacom Moçambique», tem para além de outros blocos, 30 salas de aulas. Foi inaugurada a 04 de Maio de 2007 e actualmente tem inscritos 5.148 alunos da 8.ª à 12.ª classes, em cursos diurnos e nocturnos.
(Borges Nhamirre)
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