Monday 11 February 2008

Administração distrital: o cartão-de-visitas de Mocuba (César Bila)
Mocuba assinala 37 anos e constrói cemitério

O MUNICÍPIO de Mocuba, província da Zambézia, assinala hoje 37 anos. A cidade está em festa. Foi no ano de 1971 que a então vila de Mocuba foi promovida à categoria de cidade. Trata-se da segunda maior depois de Quelimane. Mas esta efeméride não teria o impacto de grande significado se o mesmo não registasse algo de importante: que é da construção de um novo cemitério. Um estudo orientado nesse sentido, indicou a zona da Pedreira de Mocuba para implantar o novo cemitério. Neste momento a área foi já terraplenada e em Março, iniciam as obras de construção do muro de vedação.
Maputo, Terça-Feira, 12 de Fevereiro de 2008:: Notícias

O actual cemitério encontra-se sem espaço para a realização de mais enterros. E quando o futuro cemitério abrir, só ficará aberto para visitas e manutenção das campas.
Entretanto, enquadrado no âmbito desta celebração, as autoridades municipais agendaram para o dia de hoje uma série de actividades culturais, recreativas e desportivas tendo como o ponto mais alto a deposição de uma coroa de flores no Monumento aos Heróis Moçambicanos local onde o edil Rogério Gaspar, presidente do município de Mocuba orienta um comício popular.
O encontro pretende-se que seja uma ocasião para traçar um balanço sobre as actividades traçadas no seu manifesto cujo cumprimento atingiu 90 por cento, segundo Rogério Gaspar falando ao nosso Jornal.
O edil de Mocuba refere que o seu Governo municipal cumpriu no ano passado com quase todas as prioridades desde a abertura de escolas do EP1; a conclusão de residências para enfermeiros no Bairro Samora Machel; o inicio da construção de um novo cemitério municipal; uma obra de raiz para água e a reabilitação do depósito actual; aumento da capacidade dos mercados e feiras actuais, entre outras.
Para a implementação deste programa, o Conselho Municipal contou com os fundos do próprio município, e diversos parceiros que têm financiado em muitas das obras executadas naquela cidade.
Entretanto, se o programa do Governo municipal de Gaspar Rogério não foi cumprido a 100 por cento, tal deve-se ao facto de que o crónico problema da erosão dos solos continua a inquietar os munícipes desta urbe. Neste momento, o edil e seu elenco assistem impotentes este fenómeno cuja solução ultrapassa-lhes de longe.
Enquanto isso, os munícipes que pagam os seus impostos continuam a reclamar por uma solução rápida, já que este problema possui já “barbas brancas”.
Quando questionado sobre este assunto Rogério Gaspar mostra-se preocupado, declarando que “falta-nos financiamento para solucionar este mal. Para sanar esta questão, nós precisamos de verbas avultadas e, localmente não temos capacidade para fazer frente. Volto a afirmar que a resolução deste problema só será possível com o apoio e intervenção do Governo central”.
Nesta data de festa, o edil aproveitou a ocasião para endereçar uma mensagem de saudação a todos os munícipes, amigos e simpatizantes de Mocuba, exortando para que todos se engajem na busca de soluções exequíveis e pragmáticas, por forma a que Mocuba continue a ser aquela cidade, “onde todos os caminhos se cruzam e toda a Zambézia se abraça”.
Albino Moisés

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