Wednesday 14 November 2007

DIARIO DA ZAMBEZIA- SE QUERES SABER EM PRIMEIRA MAO O QUE SE PASSA A ZAMBEZIA CONSULTE ESTA PAGINA!

Já há dois anos que duas obras do município de Quelimane não acabam e...
Onde anda a Construtora do MONDEGO?

"Também estamos a procura do empreiteiro, não sabemos onde ele anda"
– Maria Leopoldina Lampeão, vereadora para Mercados e Feiras no MCQ.

Quelimane (DZ) – As autoridades municipais da cidade de Quelimane, gratificam com enormes valores monetários a quem indicar o paradeiro da direcção da empresa de Construções do MONDEGO, responsável pela reabilitação e ampliação do mercado central de Quelimane e até o edifício onde funcionam os serviços da edilidade. Não se sabe onde pará. "Nós até estamos a procura, mas está difícil localizar, porque quando chega aqui é invisível"- afirma Maria Leopoldina Lampeão, Vereadora para Mercados e Feiras no município de Quelimane.
Passam quase dois anos que arrancaram as obras de reabilitação e ampliação do mercado Central de Quelimane, por sinal o único maior da urbe e do edifício onde estão instalados os diversos gabinetes do município de Quelimane. Do arranque das obras para cá quase que nem menos de 25% das obras foram efectuadas. Na placa patente em frente do mercado pode se ver
que o prazo das obras era de 6 meses, mas volvidos esse período na está feito, e tudo indica que a obra poderá durar muito mais do que o dobro ou mais tempo. Os comerciantes, estes foram
acantonados nas bermas do mesmo, numa zona que outrora era tida como sendo muito suja. Até
porque estes já gritaram e quase se cansaram mas como esperança é última coisa a morrer ainda continuam esperando o seu regresso as suas bancas no interior dos (Ver na pág. a seguir)


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Quelimane (DZ) – Namuinho, fica a sete quilómetros da cidade de Quelimane ou menos que isso.

O único posto de Saúde ali existente foi construído no tempo colonial. De lá para cá teve apenas uma única reabilitação que deu o aumento de mais um compartimento, que é a maternidade.
É esta mesma maternidade que, há sensivelmente três semanas, viu desmoronar, devido a queda de um coqueiro por cima do telhado. Ficou destruído o tecto e até hoje, não há luz verde que dá indícios de reabilitação daquele compartimento das mulheres. Com a maternidade,
também o coqueiro destruiu a casa de espera das mães que estão prestes ao parto.
Os responsáveis do posto dizem que o caso já é do conhecimento da direcção de saúde da cidade de Quelimane, mas que este até agora não deu sinal de vida, alegando falta de recursos.
Resultado, muitas mulheres, portanto aquelas com pouca posse de renda dão luz nas casas, porque não são poucos os quilómetros até ao Centro de Saúde de Coalane ou mesmo 17 de Setembro, vulgo Sagrada Família.
Não se sabe quantos partos são feitos agora nos bairros, porque ao que o «DZ» sabe, aquela
maternidade recebia parturientes vindos de Marrabo, Miguerrine e por ai fora, visto que estas zonas administrativamente pertencem ao distrito de Nicoadala, mas em termos práticos, estes recebem cuidados hospitalares no posto de saúde de Namuinho, visto que a distância que
lhes separa a Nicoadala é maior que a de Namuinho. Um total abalo para as mulheres
O «DZ» foi a Namuinho e viu «in loco» que a situação do posto em geral é critica, mesmo se não fosse o coqueiro que adiantou, algo estranho adivinhava-se que poderia acontecer.
A varanda está quase a cair, quando chove a água penetra até ao interior, só para citar alguns problemas. Os munícipes não vê solução, porque segundo eles, em todos encontros com o edil Pio Matos não deixa de lado a questão daquele hospital. Pior ainda com este cenário, os residentes daquela urbe sentem-se abalados e sem soluções imediatas. Casas de banho construídas com material convencional, agora têm remendos de macubar (folhas de
coqueiro).

Laura Landezo cidadã daquele bairro, disse que não conseguiu levar a sua filha ao hospital condigno porque a distância que separa Namuinho a Coalane ou Sagrada Família, não é pouca. Resultado, a sua filha teve que dar parto em casa com tosos riscos, "mas como não tenho meios fiquei em casa e a minha filha viveu"-lamentou a fonte. Num outro passo, a nossa entrevistada disse que "o caso podese considerar normal para nós que sentimos que vivemos um pouco
perto da cidade, mas as nossas amigas que vem de lá longe, estes não tem solução"-disse.
Claudina de Sousa, outra cidadã por nós entrevista, lamentou o facto, mas sabendo que não tem solução, prefere ajudar as parturientes que pretendem fazer parto. " Eu não sei até quando aquela casa das mulheres estará pronta de novo, porque meu filho saiba que a situação é grave"-disse a fonte, para depois acrescentar que "daqui onde estamos até a cidade é longe, e sem ambulância pior"-lamentou a nossa fonte. Entretanto, tentativas feitas junto da direcção de saúde da cidade de Quelimane, entidade que vela por esta área redundaram num total
fracasso. (António Zefanias)

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Quelimane (DZ) – O uso abusivo dos meios dos Estado tem vindo a ganhar terreno na província da Zambézia. Visto que muitos carros do Estado nesta parcela do país andam sem o respectivo timbre da instituição a que pertence, a coisa vai andando, mostrando claramente que não é
desta que Armando Guebuza conseguira eliminar o "deixa andar". No último sábado num dos bairros arredores de Quelimane, um engenheiro agrónomo da direcção provincial da Agricultura, atropelou gravemente uma senhora. Ao que o «Diário da Zambézia» apurou no local do incidente, trata-se de Pascoal Linda que conduzia a viatura da marca Land Cruiser, de cor branca com a chapa de inscrição MMI 18-04. Segundo os dados colhidos no local, o referido funcionário vinha conduzindo em estado de embriaguez e chegado num entroncamento, perdeu o controlo do veículo e foi a um fontanário onde milhares de pessoas tiravam o precioso líquido.


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A OPINIAO DE VIRIATO TAMELE

Caro Presidente !

Não assine os APEs ! Existem muitas preocupações em relação ao aspecto prático da SADC
negociar uma APE com a UE, visto que as negociações estão sendo influenciadas pela Necessidade de reforma do já existente acordo de comércio livre entre a África do Sul
e a UE, mais conhecido por TDCA. Alguns círculos acreditam que quem está efectivamente a negociar é a África do Sul e a CE, o que é grave pois a Africa do Sul não representa os interesses de Moçambique mas sim, do sector privado daquele país o mesmo sector que ainda detém o
poder económico desde a época do Apartheid. O TDCA, é um acordo bilateral entre a África do Sul e a UE que foi assinado poucos anos atrás depois de uma esgotante ronda negocial
onde os negociadores sul-africanos atingidos por uma fadiga negocial capitularam ante a UE o resultou num acordo dominado por acesso dos vinhos e bebidas espirituais sulafricanos
contra os bens europeus a terem acesso a África do Sul e aos restantes países da SACU, ou seja
Botswana, Namíbia, Lesotho e Swazilândia (BNLS). A África do Sul negociou sozinha um acordo que comprometeu os BNLS e mesmo não fazendo parte do Acordo de Cotonou conseguiu que fosse incluido na SADC com o único intuito de tentar rever o TDCA. O que representa um
perigo para Moçambique deixar a África do Sul negociar em seu nome, este país já deu mostras nas negociações da OMC que não esta no mesmo barco com os restantes países da Africa mas sim, interessada em se juntar com o G20 ou seja Argentina, Brasil, China, India, etc. Como deve ter reparado Sr. Presidente as negociações de comércio do Grupo Africano são lideradas pelo Quénia. Quando as delegações dos Países em desenvolvimento, comemoravam o colapso das negociações em Seatlle em 1999 e em Cancún em 2003 eles não se juntaram a festa o que foi paranos os activistas uma clara indicação do posicionamento da África do Sul. A Africa do Sul se aventurou sozinha para negociar o TDCA e se deu mal. Devido ao seu posicionamento «não
africano» na OMC a África do Sul ficou isolada e agora olha os APEs como uma tábua de salvação e sobretudo para exercer alguma influencia o que é mau para os países da SADC. O pior ainda, quando se esta a considerar usar as mesmas tarifas acordadas pela África do Sul no âmbito do TDCA ou seja usar no SADC-UE APE os mesmos princípios orientadores do TDCA que não
tiveram em consideração os BLNS e alargar o problema para o Angola, Moçambique e Tanzania. Isto só pode ser ultrajante Moçambique não pode ser ultrajado Não assine os APEs. Viriato Tamele

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CRÓNICAS DE PROFETA A TERRA CHUABO.

Vindas do fim do Mundo Décima oitava carta ao meu amigo “Mavirigano”!

Caro amigo “Mavirigano”!
Não era eu... não lhe posso enganar desse jeito. Nunca usei coldre, nunca usei um revolver,
nunca fui mais rápido que a minha sombra. Se estas a falar de Terence Hill (Trinita), não se
confunda comigo. Eu também lhe vi de raspão, envergava um capote preto cheio de poeira de séculos que se misturavam na zona, seus dentes tensos e olhos firmes aos seus alvos. Bastava o
movimento de um musculinho dos seus adversários para se sentir cheiro de sangue. Era
assim a vida no oeste Zambeziano. Apenas se via nos olhos dos cavaleiros famintos, rios de
sangue a substituírem suas lágrimas. O homem o qual alcunhamos de “No problem”,
arriscava tudo e todos com o seu estilo característico de cowboy. Nada ficava por fora da história, até insectos eram incluídos na contagem decrescente, e os únicos que escaparam foram os gafanhotos chamados Imbalaga, estes não tinham tempo para aturar brincadeiras, voavam
mesmo estando fixos no solo.

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