Quelimane (DZ) – A festa do carnaval na cidade de Quelimane, já tem
data marcada pela edilidade para o início. Trata-se do dia 21 de Fevereiro do
ano em curso, portanto, sexta-feira, e como tem sido característico antes do
início, a festa vai ser antecedida por um desfile dos grupos nas principais
ruas e avenidas da cidade no período da tarde. Neste ano, o carnaval vai ter um
lema “Carnaval da Paz”, aliás, é pela primeira vez na história deste
município que este evento beneficia-se de um lema. Segundo Camal Meragy,
chefe de gabinete de Relações Públicas, no Conselho Municipal da cidade de Quelimane,
para neste ano, o carnaval está orçado em 3.4 milhões de meticais e cada grupo
vai receber 25 mil meticais do município em termos de apoio contra 15 mil
meticais do ano passado o que corresponde um aumento no valor de dez mil
meticais. Com o aumento, a edilidade sob gestão de Manuel de Araújo e Movimento
Democrático de Moçambique (MDM) tem em vista melhorar a qualidade de
apresentação dos grupos e a própria qualidade cultural do evento. “Governo provincial não apoia em nada”, afirma Camal
Todos querem ver a festa do
carnaval impecável mas se esquecem que aquele tipo de evento carece de custos e
bem avultados. A cidade de Quelimane, é conhecida como sendo melhor ao nível do
país em termos de Carnaval, aliáis, até foi apelidada de “Pequeno Brasil” devido ao domínio na organização
deste tipo de evento. Dai que, na hora de dar apoio muitos não tem mãos a medir
principalmente os singulares e privados, já o governo Provincial, desde que os
munícipes decidiram entregar a cidade ao MDM como retaliação de retirada de Pio
Matos, este, virou também as costas. Segundo Meragy, quando se fala de
patrocínio na cidade de Quelimane, importa sublinhar que “o governo
provincial nunca patrocinou a festa do carnaval nesta cidade. A festa acontece,
graças a patrocinadores singulares, empresas privadas e algumas públicas”,
afirma a fonte. Barracas fazem parte da festa A festa do carnaval na cidade de Quelimane, tem sido
também, oportunidade de negócio para alguns empreendedores, uma vez que como
forma de não dispersar as pessoas, o Município permite a criação de barracas ao
redor do local onde acontece o evento. Isso, não só beneficia aos empresários e
munícipes (espectadores) mas também, a própria edilidade que neste período
aumenta sua receita.
Para construir uma barraca
naquele espaço, a edilidade cobra quinhentos meticais. Só no ano passado por
exemplo, o cofre do CMQ registou uma entrada no valor de 35.000,00MT (Trinta e
cinco mil meticais) resultante de construção de 70 (setenta) barracas segundo
revelou Camal, e para o presente ano, prevê manter o número de barracas porque
aperceberam-se que aquelas barracas construídas ao lado do Porto de Pesca, tem criado um certo congestionamento, por
esta razão, neste ano não vão ser fixadas barracas naquela zona.
“Está tudo aposto para a festa do Samba”
No que se refere a prontidão, o
nosso interlocutor garantiu estar tudo aposto por parte da edilidade para que a
festa do Samba aconteça sem qualquer sobressalto. Para o caso de equipamento
por exemplo, segundo ele, o Conselho Municipal, tem o seu próprio equipamento e
de boa qualidade apesar de no ano passado, os primeiro dois dias o referido
evento ter registado deficiência de som. Enquanto que, em relação a segurança,
a Polícia da República de Moçambique, PRM, a Polícia Municipal (PM) e um grupo
de jovens voluntários que igualmente farão controlo do carnaval.
Recorde-se que neste
fim-de-semana, a nível dos Postos Administrativos (PA), começou Casting dos
grupos que o conselho municipal vai apoiar. O mesmo, visa seleccionar melhores
grupos e em cada PA será apurado apenas 5 (cinco) grupos de dança perfazendo um
total de 25 que vão ao palco disputar várias categorias nomeadamente melhor
máscara, melhor Rei e Rainha, melhor carro alegórico, grupo de folião de bairro
e empresa respectivamente, entre outras.
O carnaval, terá o seu término no dia dois de Março, como já
se sabe que as datas deste evento são marcadas em função do período de
quaresma. (Brussil Cassamo e
Artur Cassambay)
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