Terça, 17
Dezembro 2013 07:07 Redacção
Nos últimos dias, nas redes sociais, nomes de algumas
figuras de proa da Frelimo têm sido lançados como possíveis candidatos.
Primeiro, foi um grupo que se considera apoiante da candidatura de Eneas
Comiche. O grupo escreve, no mural do candidato, que aquela é “Página de apoio
à candidatura presidencial de Eneas Comiche. A página não é da responsabilidade
de Eneas Comiche, mas de um grupo de cidadãos anónimos”.
O grupo de apoiantes tem publicado frases contundentes
sobre a governação e o debate político. Por exemplo, ontem, publicou para o
debate a seguinte frase: “Para aqueles camaradas mais fundamentalistas que
acham que não se deve comentar assuntos do partido nas redes sociais, aí está o
exemplo de um ilustre membro do Comité Central. Participem na discussão, as
redes sociais são um meio válido para auscultar a vontade dos militantes e do
povo em geral. Gostaria de ouvir a opinião sobre os pré-candidatos proposto
pela Comissão política da Frelimo às eleições gerais! Vaquina , Pacheco ,
Nyusi!”
A seguir, foi a vez de os apoiantes de Eduardo Mulémbwè
criarem um mural de apoio à sua candidatura. No mesmo mural, lê-se que “esta
página foi criada por quem acredita no perfil de Eduardo Mulémbwè a candidato
presidencial nas eleições de 2014.”
Em contacto telefónico, Eduardo Mulémbwè disse
desconhecer a existência de um mural em apoio à sua candidatura. “Não tenho
conhecimento. Não autorizei ninguém para criar mural e lançar a minha
candidatura. Eu fui secretário do Comité de Verificação, conheço bem os
estatutos da Frelimo”. Porém, reconhece: “não posso impedir as pessoas de se
manifestarem. Não tenho como
impedí-las
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