Sua Excelência Presidente da Assembleia da República
Sua Excelência Primeiro-Ministro do Governo de Moçambique
Suas Excelências, Mandatários do Povo
Suas Excelências Membros do Conselho de Ministros
Respeitados Convidados
Minhas Senhoras e Meus Senhores
Excelências
Ao iniciarmos esta V sessão que marca a contagem regressiva do nosso mandato, permitam-me que saúde o Povo Moçambicano, do Rovuma ao Maputo, do Zumbo ao Indico, em especial os membros e simpatizantes do Partido Renamo, pela tolerância perante a carestia da vida, a política de exclusão a que são sujeitos.
Aos desmobilizados de guerra da Renamo, pela paciência, tolerância e obediência em cumprir e fazer cumprir os propósitos da Paz.
Aos profissionais da comunicação social, pela tomada cada vez crescente de consciência da necessidade de informar e formar na verdade e sempre verdade, embora alguns ainda o façam de forma muito discreta, mas no cômputo geral a informação é trazida ao pacato cidadão moçambicano. Por outro lado, pelo esforço em enveredar por um jornalismo profissional, investigativo. Este esforço deve ser contínuo, aprofundando as notícias, abdicando do sensacionalismo, por um jornalismo isento e imparcial. Só assim, se formará uma classe capaz de unir forças para lutar contra o dito jornalismo amarelo, contra a espionagem.
Pela colaboração com esta Magna Casa, na divulgação das suas actividades, que esperamos que melhore cada vez mais, combatendo o medo da discriminação. A todos vós compatriotas de luta vão as nossas saudações.
Á comunidade internacional pelo apoio que tem prestado para que este país possa dar alguns passos num momento em que vós vivéis uma crise económica sem precedente, vão os nossos agradecimentos e saudações.
Pela passagem de mais um 8 de Março dia Internacional da Mulher, permitam-me que parabenize e saúde a todas as Mulheres Moçambicanas, minhas compatriotas em particular, e a todas as Mulheres deste vasto planeta em geral , pela luta e somas vitórias.
De forma muito especial saúdo Sua Excelência, Afonso Macacho Marceta Dhlakama, pela sua tolerância, firmeza na manutenção da Paz, pela sábia visão de previlegiar sempre o diálogo na busca de soluções, hoje como ontem, dos grandes problemas que apoquentam a maioria dos moçambicanos, mesmo cercado e atacado por um aparato contingente armado, não cala a sua voz.
Pois, tem a plena consciência, de que hoje como ontem o Povo confia nele para a busca de soluções dos grandes problemas como a exclusão, a partidarização, a discriminação, a miséria, a fome, apenas para citar alguns exemplos.
É graças a essa confiança, que prestes a celebramos os vinte anos da assinatura do AGP, Acordo Geral de Paz, jamais se ouviu o disparar de um único tiro, sob sua voz de comando,
Após quase vinte anos fala-se de suposto terror que a guarda, a segurança de Sua Excelência Presidente Dhlakama semeia. Nunca fizeram mal a ninguém.
Os espiões, os enviados, quando colocados sobre investigação esperneiam-se porque temem represálias dos mandantes, quando denunciados.
Há mais de dois anos que Sua Excelência Presidente do Partido Renamo vive sob vigia de um contingente armado até aos dentes e nunca ninguém ousou dizer que estavam a semear terror. Hoje, são os mesmos que circulando pela cidade capital de Nampula, semeiam terror e anunciam os piores momentos por vir.
O momento não tardou. O sonho de há muitos anos materializou-se o de voltar a ouvir o som da arma.
Como a segurança de Sua Excelência Presidente Afonso Dhlakama não atacava, e ávidos de ver sangue eis que na madrugada do dia 8 de Março, Dia Internacional da Mulher as Forças de Intervenção Rápida, há muito estacionadas à volta da Sede Política Provincial da Renamo em Nampula, onde se encontrava um grupo de desmobilizados e numa atitude belicista, evadem a Sede e a queima roupa puseram-se a disparar atacando os desmobilizados indefesos e ocupando a Sede.
E nós perguntamos porquê?
Afinal o armamento desembarcado em Dezembro último, adquirido com os nossos impostos, com o suor do nosso trabalho era para nos matar a nós mesmos?
Como não puderam usá-lo em manifestações acabaram organizando manifestações, no dia dedicado à Mulher.
Por isso, Sua Excelência, Presidente Afonso Macacho Marceta Dhlakama siga em frente, está no caminho certo, Siga em frente na defesa dos oprimidos, assim como o fez ontem quando venceu a guerra dos 16 anos, pela Democracia. Siga em frente na busca de melhores soluções sem derramento de sangue.
Caros Colegas
Excelências
O uso de blindados para atacar indefesos, desarmados, demonstra, claramente, que o governo e o Partido Frelimo estão a votar para o esquecimento os entendimentos de Roma e a todo o custo pretendem mergulhar o país no caos. É uma vergonha Nacional.
Os acontecimentos de 8 de Março em Nampula, demonstram, claramente, que a Frelimo pretende acabar com a Democracia, a Paz e a dita unidade nacional.
Os encontros havidos entre Sua Excelência Presidente Afonso Dhlakama e o Chefe do Estado, não passaram de um acto de entretenimento pois, por um lado dialogava-se e por outro um contingente armado era enviado para atacar indefesos e desarmados.
Prezados Colegas
Excelências
A Renamo e o seu líder Afonso Dhlakama continuam e continuarão a primar pela paz e a dizer não à guerra, com acções que o mundo viu e viveu.
Perante estas atrocidades, perante estas provocações bem notórias e de domínio público a nível (interno e externo), comunicamos aos Moçambicanos, às Confissões Religiosas, aos Intelectuais, á Comunidade internacional, que fica bem claro que o Partido Frelimo e o seu Governo, pretendem a guerra e não a Paz em Moçambique.
Assim, como deputados desta Magna Casa do Povo, aguardaremos pelos esclarecimentos da situação de Nampula e pela decisão da Direcção Máxima do nosso Partido RENAMO, na busca de melhores vias para salvar a Democracia tão duramente conquistada e preservar a Paz aspirada por todos nós.
Senhora Presidente da Assembleia da República
Prezados Colegas, Mandatários do Povo
Senhores Membros do Conselho de Ministros
Respeitados Convidados
Minhas Senhoras e Meus Senhores
Excelências
A terminar, votos de óptimo trabalho para a Sessão que hoje inicia.
A todos os cristãos votos de uma Quaresma frutífera de oração e partilha, de silêncio e jejum, com a esperança de viver a alegria Pascal.
Pela Vossa prestimosa atenção o meu muito obrigada.
Maputo, aos 12 de Março de 2012
Maria Angelina Dique Enoque
(Chefe da Bancada Parlamentar da Renamo)
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