Saturday 25 June 2011

País celebra hoje 36 anos de independência



Independencia1975 NUM ano totalmente dedicado a Samora Machel, primeiro Chefe do Estado moçambicano, o país celebra hoje o 36º aniversário da sua independência. Com efeito, foi a 25 de Junho de 1975 que o Comité Central da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) proclamou solenemente a “independência total e completa de Moçambique” do jugo colonial português.
Maputo, Sábado, 25 de Junho de 2011:: Notícias

A paz e estabilidade que se pretendia se estabelecessem no país com o alcance da independência nacional foram “adiadas” com o início, em 1977, dos ataques militares protagonizados, primeiro, pelo regime de Ian Smith, da então Rodésia do Sul (hoje Zimbabwe), e, mais tarde, pelo regime do “apartheid”, que vigorava na vizinha África do Sul. Estas operações desencadearam uma guerra fratricida que levou 16 anos, tendo terminado com o Acordo Geral de Paz (AGP), assinado a 4 de Outubro de 1992, entre o Governo e a Renamo.

Alcançada a paz, os moçambicanos encontram-se hoje virados para a luta contra a pobreza absoluta, um mal que afecta mais de 50 porcento da população, cujo combate é firmemente assumido pelo actual Chefe do Estado, Armando Guebuza.

Dados divulgados pelo Governo indicam que a luta contra a pobreza está a reflectir-se num “firme e gradual” desenvolvimento económico, crescimento este que nos últimos anos atinge uma média de oito porcento ao ano. A “contribuição” dos chamados megaprojectos tem sido determinante para tal crescimento. São os casos da MOZAL, “Areias Pesadas”, e, ultimamente, a exploração do carvão de Moatize, em Tete, por companhias brasileiras e australianas.

Ainda no que à macro-economia diz respeito, a inflação tem estado a baixar.

Aliás, as comemorações dos 36 anos da independência nacional celebram-se dois dias depois de o Presidente da República, Armando Guebuza, ter terminado uma visita de 44 dias a várias províncias do país.

Durante a “presidência aberta e inclusiva”, Guebuza disse ter constatado a real situação socioeconómica do país. Referiu que é através deste modo de governação que ele vive a realidade do país que, apesar de estar a caminhar rumo à consumação do maior desiderato dos cidadãos, que se traduz no golpe triunfal contra a pobreza absoluta, continua ainda com muitos obstáculos por transpor, daí a extrema importância deste modelo de governação que realiza.

“A presidência aberta permite ver o que os moçambicanos estão a fazer; o milho e a soja que estão a produzir. Permite também ver como aparece uma estrada, uma escola; onde se luta e se aprende como vencer a pobreza, daí que ela não tem preço”, justificou.

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