Tuesday, 31 May 2011

A Opiniao de Gustavo Mavie

Exmos.
Senhores Rui de Carvalho e Miguel Munguambe,
Director e Chefe da Redaccao do O Publico
Maputo
Exmos senhores,

Valendo-me do plasmado na Lei da Imprensa, eu Gustavo Mavie, Director-Geral da AIM, venho mui respeitosamente atraves desta via, exigir que publiquem na vossa proxima edicao, esta minha resposta que agora vos envio em anexo, em que refuto as graves acusacoes difamatorias que me fazem no vosso artigo com que abriram a primeira pagina do vossa semanario, na sua edicao de 23 de Maio corrente, com o titulo Mavie escangalha AIM, solicitando que a deem a mesma dimensao que deram a esse vosso artigo, ao mesmo tempo que me reservo o direito de vos levar ao tribunal, porque tudo o que dizem nela e' falso e baseia-se em fontes anonimas, dai que responsabilizo-vos de toda essa difamacao de que destruiram a minha reputacao e bom nome.
Sem mais, subscrevo-me.
Gustavo Mavie, jornalista e Director-Geral da AIM







RUI DE CARVALHO FUNDOU O O PÚBLICO PARA ESTORQUIR DINHEIRO



Por Gustavo Mavie





Quando ainda estava em Londres como correspondente da AIM, vim a Moçambique de férias em Dezembro de 2000, e por razões que se prendiam então com as minhas funções, levaram-me a estar por cerca de dois meses antes de regressar.

Longe de imaginar, eis que numa certa manhã, o colega do sector informáticfo aqui na sede da AIM, Penoca Xerinda, telefona-me para me dizer que havia uma notícia no MEDIAFAX, em que se dizia que eu não estava a voltar a Londres, porque estava a dever rendas da casa em que lá vivia. Espantado e chocado, perguntei-lhe se não estava a pensar que estávamos no dia 1 de Abril que, como se sabe, é o dia mundial das mentiras. Sem hesitações, ele reiterou que estava mesmo na posse do Mediafax, ao que fui à velocidade da luz ter com ele, tendo de facto visto também com os meus proprios olhos, essa noticia, ao que ele zombou de mim, dizendo que havia me tornado num outro Judas Iscariotas que só acreditou depois de ver.

E quem era o autor dessa notícia tão falsa quanto difamatória, que levou meio mundo a passar a me ver como um devedor de rendas. O autor dessa notícia, melhor dito, dessa terrível difamação então contra mim que até hoje me persegue, não é mais nem menos que o pseudo jornalista Rui de Carvalho, o actual proprietário do pseudo semanário O Público, que na última Segunda-feira dia 23 de Maio corrente, voltou a difamar-me com base num longo artigo assinado por um outro corrupto e cadastrado, o jornalista-mercenário Osvaldo Tembe, que o Carvalho empregou, depois de ter cumprido uma pena de oito meses de prisão efectiva, por ter sido apanhado em flagrante pela PIC em 2006, a cobrar um suborno a uma família a quem prometia não publicar um artigo que lhe seria desfavorável, e que devia publicar a mando do então Editor do Semanário Zambeze e meu ex-colega directo aqui na AIM, e hoje proprietário do Magazine Independente, o reputado jornalista Dr. Salomão Moyana.

Um ano depois, ou seja, em Junho de 2001, regressei definitivamente ao Pais, tendo num dia desses ido participar no funeral de um dos filhos do agora também falecido colega e então Chefe da Redacção do jornal Notícias, Hilário Cossa. Quando cheguei na entrada principal do Cemitério de Lhangune em Maputo, vi o colega Alexandre Chiure do Diário de Moçambique, conversando com um sujeito mulato de olhar patético que nunca antes o havia visto. Como pessoa social que sou, e uma vez que o Chiure é um colega que reputo como um amigo que vale apena manter, optei por ir me juntar a ele e, por inerência, com esse sujeito que estava com ele. Depois de um tempo com ambos a acompanhar a conversa que jorava das suas bocas, temperada com algumas gargalhadas abafadas embora com a razão que nos tinha levado áquele ponto sagrado, o tal sujeito mudou de repente de conversa, para disparar a seguinte pergunta: Ó Chiure, o que é feito daquele gajo da AIM, o Gustavo Mavie, que era correspondente da AIM em Londres? Meio perplexo, e quase embaraçado, o meu amigo Chiure disse o seguinte: afinal você escreveu aquele artigo contra o Gustavo Mavie, de que deve rendas em Londres, sem o conhecer sequer? Gustavo Mavie é este aqui ao seu lado!!!! Aos gritos de um verdadeiro louco que alguns que o conhecem bem dizem que é mesmo, o Rui de Carvalho balbuciou-se todo, pedindo-me mil desculpas. ´´Desculpe-me pá...desculpe-me mesmo. Eu não te conhecia e peço imensas desculpas por aquele artigo. Não fui eu quem o escreveu de facto. Eu só o assinei a mando do meu chefe máximo lá na Mediacoop. Ele é que o escreveu e ordenou-me que o assinasse apenas, dizendo que era verdade que você devia rendas lá em Londres´, disse-me com Chiure perplexo. Tudo isto que aqui reproduzo foi dito pelo Rui de Carvalho na presença de Alexandre Chiure, e antes de começar a escrever este artigo hoje, dia 27 de Maio de 2011, telefonei-lhe, tendo me dito que se recordava ainda vivamente desse episódio patético do actual dono do O Publico, e agora creio que nos ajuda a percebermos melhor ainda a tendêndia criminosa deste Rui de Carvalho, porque como bem dizia Cícero, é o passado que nos explica o presente e nos projecta o futuro. Basta dizer que este mesmo Rui de Carvalho foi espulso do Mediafax pelo agora assassinado jornalista investigativo e um dos melhores directores que a AIM ja teve, Carlos Cardoso, por ter sido denunciado como estando a cobrar subornos às pessoas a quem devia usar como fontes. Depois viria a ter o mesmo problema com Carlos André, com quem havia fundado o Escorpião, de onde sairia para criar este O Público que agora tem usado como instrumento de chantagem para forçar as pessoas a lhe pagarem para os não difamar.



RUI DE CARVALHO VOLTA A ME DIFAMAR SEM JUSTA CAUSA E TEMBE PEDE-ME 250 MIL PARA NÃO ME DIFAMAR



Depois de me pedir essa chuva de desculpas em 2000, eu perdoei-lhe de facto, apesar de que isso não iria apagar nunca das mentes das pessoas, a difamação que me fez com base nessa sua noticia forjada. O mais grave é que ele não chegou a publicar a minha resposta que lhe mandei, desmentindo essa sua notícia. Mas mesmo assim, semprei falei com ele quando o encontrava, e nunca tive rancores com ele, porque acreditava que ele iria honrar o juramento que me fez, de que nunca mais iria me difamar outra vez. Mas eu não podia estar tão enganado.

Estava muito enganado de facto, porque na última Segunda-feira dia 23 de Maio corrente, o mesmo Rui de Carvalho que me difamou em 2000, voltou a me difamar já em tamanho maior e bem mais grave ainda, porque desta vez diz que eu sou corrupto que estou a escangalhar a AIM, roubando o dinheiro desta Agência, usando uma série de esquemas, como a duplicação dos meus salários, e outras formas mais clássicas, como valer-me de um mecânico amigo para simular reparações das viaturas da AIM, transferir dinheiros para um suposto correspondenete da AIM em Londres que depois os retorna para mim, uso abusivo dos bens da instituição e muitas outras acusações tão graves quanto falsas que estão contidas num documento anónimo com que se baseou e que apenas é assinado por um tal Grupo de Colegas da AIM não identificados.

De nada valeu toda a minha explicação que pessoalmente dei ao Osvaldo Tembe e ao seu Chefe da Redacção, Miguel Munguambe, três dias antes do Rui de Carvalho autorizar a publicação desse artigo baseado em documentos forjados ou manipulados. Durante o encontro a sós que tive com Tembe no carro com que me desloquei para as instalações do O PÚBLICO, este deixou claro que para que o artigo não se publicasse, não bastaria que eu apresentasse factos que provassem a minha inocência e a falsidade das questões arroladas pelos autores dessa denúncia, tendo dito a bom tom, que os seus mentores pagaram bem ao meu Boss, para que publicasse a todo o custo este artigo contra si, e que para que não saisse, eu devia pagar algo acima do que eles pagaram. Tanto quanto sei, vincou, só se libertares 250 mil meticais, é que posso tentar convencer o meu Boss a não publicar este artigo. Sem delongas, eu disse-lhe logo que nunca jamais iria pagar mesmo que fosse um tostão, porque não roubei nada, e que se aceitei ir ter com ele, era apenas e únicamente para lhe apresentar factos que provam que a denúncia é baseada em factos forjados e docunentos falsos ou manipulados, para criar a sensação de que eu era corrupto de facto. Quando, por fim, separei-me do Tembe e do Munguambe, que neste caso veio mais tarde juntar-se a nós no carro em que eu vinha falando com o seu subordinado, ambos prometeram que iriam fazer tudo para tentar convencer o seu Boss a não correr pelo menos na sua publicação até que vissem as provas que eu podesse ter, porque tInham percebido que de facto havia muitas questões que careciam de clarificação. Eu havia lhes dito que deviam pelo menos adiar a sua publicação até que na segunda-feira dia 23 estivesse na posse de mais documentos que sustentassem toda a explicação verbal que os havia dado. Só que, eu estava aí a perder o meu rico tempo, porque como viria a saber mais tarde com um amigo deles, e que é também meu amigo e é contra a ijustiça, a sentença contra mim já estava feita e era irreversível. Conforme confidenciaria-me depois um dos trabalhadores de Carvalho, o objectivo desta difamação é provocar a minha queda, e isso fica claro no artigo e no pseudo editorial desse Publico de segunda-feira, pois se insta os meus superiores hieráricos a me exonerarem, porque para além de corrupto, sou um doente cardíaco que só mereço ir à reforma. Será que os cardíacos já não merecem trabalhar para a sua sobrevivência?



EXPONDO A FALSIDADE DAS ACUSAÇÕES QUE ME FAZEM



Para dizer a verdade, vinco que todas as acusações são falsas e muitas delas são antigas e exceptuando a de que andei a duplicar salários, todas as outras foram já analisadas o ano passado por uma equipa mandata pela tutela da AIM, o GABINFO, e que chegou à conclusão de que não eram verdadeiras, tendo ficado claro que os seus autores eram praticantes da doutrina do ramerrão, que reza que a tendência dos corruptos é reagir sempre às mudanças que beneficiam a maioria, desde que ponham em causa os seus interesses pessoais de índole ilícita. Eles passam a vida a gritar ao som de Viva o passado, fora do passado não há salvação.

Na verdade, essas acusações têm me sido feitas desde que fui nomeado Director-geral da AIM, porque logo de imediato adoptei medidas draniconianas que secaram quase por completo o capim em que comiam à grande algunss dos cabritões que durante mais de 25 anos, haviam reduzido esta Agência a uma verdadeira ruína, e que eu transformei num local aprazível que dignifica todos nós os seus trabalhadores e nos honra perante os nossos visitantes. Muito longe de ter escangalhado a AIM como titula maldosamente esse artigo em que sou difamado, eu resgatei a AIM do escangalhamento em que estava, e tentar negar que eu a resgatei do abismo em que estava, é o mesmo que dizer que o Sol não existe. Não é com isso que ele deixará de brilhar e ser bem visível a todos que têm olhos para ver.

Não me espanta que depois desse Grupo de Colegas ter perdido o ano passado a guerra que me moveram pela via legal, estejam a agir agora como força de ramerrão, porque o que lhes resta é difamar-me e usar todos os meios ao seu alcance para ver se atingem o seu objectivo final. Isto prova que é válido o trivial brasileiro que reza que quando não se gosta de alguém, por qualquer das razões válidas ou não, mesmo que não faça nada de mal contra nós, inventa-se algo ruím, e acusa-se depois de ter cometido esse RUIM. O artigo difamatório contra mim do dia 23 deste mês no O Público, é disso prova eloquente.





NO QUE DIZ RESPEITO À ACUSAÇÃO DE QUE ANDEI A DUPLICAR

SALÁRIOS, TENHO A DIZER O SEGUINTE:



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Esta acusação e todas as outras são totalmente falsas e sem nenhum fundamento, e visam únicamente criar a falsa sensação de que eu sou corrupto de facto. Uma das razões que me levou a manter a prática dos adiamentamentos que eu apanhei aqui na AIM quando assumi a sua Direcção em Junho de 2001, é que tanto eu como os outros colegas, há vezes que temos de sair em serviço para o estrangeiro ou para outras províncias do País, quando faltam alguns dias para recebermos os nossos salários que nos são pagos pelo Ministério das Finanças. Em muitos casos, algumas das viagens que temos de fazer podem nos levar a estar muito tempo fora das nossas casas ou famílias, o que muitas vezes iria causar transtornos caso fossemos sem deixar nenhum dinherio com as pessoas que dependem de nós. Isto porque não teriamos como ter acesso ao salário que, neste caso, só nos seria pago após partirmos e de que só teriamos acesso após o nossi regresso.Mesmo agora que nos é pago via banco nas nossas contas bancárias pessoais, o certo é que nalguns casos, estamos em serviço em zonas do País onde não há bancos. Foi tomando em consideração estes e outros casos tão vitais para a vida dos funcionários da AIM e suas familias, que optei por manter como prática os adiantamentos salariais, que era para evitar que certos colegas viajassem deixando as suas famílias sem nada para o seu sustento e pagar outras despesas inadiáveis. Entre esses colegas que às vezes se viam obrigados a pedir adiantamento, inclui-se eu próprio, porque como se sabe, além de Director-Geral, também tenho saído em serviço, muitas vezes como um repórter.





BREVE EXPLICAÇÃO SOBRE CMO SE FAZEM OS REEMBOSLOS DOS ADIANTAMENTOS



Ora, uma vez chegado aqui, passo a fazer breves esclarecimentos em torno de algumas das acusações que me são atoladas pelos meus detractores, para que os caros leitores possam ajuizar melhor e chegar a conclusões mais correctas. Por razões de espaço e tempo, vou me deter apenas na explicação de algumas dessas acusações, como este de que não reembolsei alguns dos salários que me foram sendo adiantados. Eis a explicação que, neste caso, é tão válida tanto para mim como para todos os restantes colegas da AIM sem excepção:

No período em que os salários na AIM eram pagos em numerário pelo respectivo sector dos Recursos Humanos, que neste caso vigourou até 2003, os reembosos dos que beneficiavam de adiantamentos na totalidade ou parcialmente eram feitos pelos próprios Recursos Humanos, e isso era feito mesmo de forma automática e não havia como o beneficiário podia dever. Assim dito, mesmo como Director, não havia como evitar que fosse retido o meu salário assim que o tivesse recebido antepadamente. Esta prática de retenção pelos Recursos Humanos manteve-se até ao ano de 2006, altura em que o Tesouro passou a transferir directamente os salários dos funcionarios da AIM para as suas contas bancarias pessoais. Nesta fase, quem pede o adiantamento salarial, é lhe exigido dar em troca aos Recursos Humanos um cheque pessoal pré-datado com o valor facial adiantado, para que seja depositado pelos mesmos Recursos Humanos logo que os salários sejam lançados nas contas dos funcionários. Assim sendo, não há como eu possa ter não reembolsando os salários que me terão sido adiantados nesta fase, porque recebi-os em troca de um cheque meu que devia ser depositado não por mim próprio, mas pelos Recursos Humanos. Mesmo que haja casos de reembolsos não feitos, então a culpa não pode ser minha mas dos proprio Recursos Humanos ou DAF como um todo. Caso não tenham sido depositados, de duas uma: ou negligecniaram-se, ou queriam com isso vir depois me acusar de ter duplicado os meus salarios como o estão a dizer agora, o que não cola, porque nunca me foi dito até vir a ler no Publico que eu estava em dívida com a AIM, por nao ter reembolsado alguns dos adiantamentos que recebi por uma das razões que me teriam levado a pedí-los. Esta acusação é de todos descabida, porque quem adianta os salarios é o mesmo sector que os tem de cobrar depois, e não me lembro de uma única vez que os Recursos Humanos ou a Contabilidade, tenham vindo ter comigo pedir que honre o que podesse estar a dívida. Nem verbalmente e muito menos por escrito. Assim, acusar-me de ter andando a duplicar salários, não pode ser senão uma grande mentira que visa apenas e únicamente difamar-me, e com isso destruir a minha reputação e credibilidade que construi ao longo de toda a minha vida. Se eu tivesse esse poder de os obrigar a pagar mais do que mereco, eu estava rico, porque os teria forçado a me pagarem sempre o que eu desejasse. Mas como se pode depreender, ao pedir aditantamenton é porque não estou sempre financeiramente folgado. Eu estou na posse de factos contabilísticos e bancários com que irei provar que sempre paguei os adiantamentos de que beneficiei, tal como beneficiaram vários outros colegas que, entretanto, não se fazem referência na carta que o Grupo de Colegas mandou ao jornal Público. Um dos truques usado pelos mentores do tal documento com que O Público se valeu para me difamar, foi mandar apenas as cartas com que solicitei os adiantamentos e os cheques com que me foram pagos, mas já sem mandar os comprovativos que mostram que se fez o rembolso, como é o caso das cópias dos meus cheques pessoais que passei aos Recursos Humanos e os respectivos talões de deposito que mostram que se depositou na conta da AIM. Mas de nada os valerá isso, porque os estractos bancários irão provar que os meus cheques foram deposiatados, e mesmo que não tenham sido, a culpa não é minha porque, como vinquei já, cabia aos Recursos Humanos essa tarefa. Uma coisa que não faz sentido e não cabe mesmo na cebeça dos leigos é que falam de dívidas de 2007. Como é que os financeiros da AIM justificaram essas dívidas às equipas de auditoria do Tribunal Administrativo e da Contabilidade Pública que vieram auditar o ano passado as nossas contas?

Uma vez chegado aqui, reitero que nunca roubei nada na AIM e que todas as acusaçõe que são feitas são apenas para me difamar porque cometi o pecado mortal de fazer uma luta implacável contra os corruptos, que acabou condnando-os à fome de que não estavam habituados, porque até à minha nomeação, viviam tão bem que nem os reis do antigo Império romano e seus comparsas, que de tanto comerem para além da capacidade das suas barrigas, acabaram criando os vomitórios, onde iam vomitar o que havim comido para que assim podessem continuar a comer as boas comidas que estavam nas mesas.

Sei que continuarão a difamar-me e a tentar destruir a minha reputação, mas de nada valerá e estou certo que a História me Absolverá, citando agora um dos meus grandes ídolos, o lendário Fidel Castro, e não tardará muito que volotarei a envergar a minha roupagem que agora enxarcaram com lama, já limpa de novo e continuar a ser visto como homem integro, credivel e reputado que sempre fui e espero ser até ao fim da minha vida. O que estão a fazer é o mesmo que se fez ao capitão francês Dresus, que alguns maldosos o destituíram dos seus galões e outras insígnias que havia recebido pelos serviços que havia prestado ao seu pais e o mandaram para a terrivel prisão dos Diabos nas Caraibas, e cuja epopeia e retorno glorioso são relatados por Zola, no seu livro épico Je Acuse, ou Eu Acuso. Também eu acuso os meus detractores, e por isso mesmo reservo-me o direito de levar o Publico ao tribunal, porque como dizia na noite de 27 do corrente mês um dos meus fãns, de Lázaro Bamo, o lugar em que deviam estar pessoas como Rui de Carvalho e Oslavado Tembe, é na cadeia e não numa Redacção, ou pelo menos deviam ser banidos do exercício de jornalismo, porque só mancham a nossa reputação como classe e de todos os grandes jornalistas que agora já dormem o último sono, como Areoso Pena, Leite de Vasconcelos, Armando Tivane, Carlos Cardoso, Jose Craverinha, José Branquinho, Aquino de Bragança, Maquinasse e muitos outros colegas vivos e mortos em quem eu me tenho inspirado, e que bem gostaria de ser parte do seu conjunto quando eu também morrer um dia, tal como Socrates dizia que tudo que fazia era para que quando morresse, fosse parte dos que neste nundo fizeram só o bem que ajudou a tornar este mundo cada vez melhor para a humanidade.

gustavomavie@gmail.com

1 comment:

Anonymous said...

O medíocre discute pessoas.
O comum discute factos.
O sábio discute ideias.
(Provérbio chinês)

Quem acreditou vendo foi Tomé e não Judas Iscariotas.

Uma falácia ou mentira é um argumento logicamente inconsistente, inválido, ou que falhe de outro modo no suporte eficaz do que pretende provar. Da mesma maneira que há padrões típicos, largamente usados, de argumentação correcta, também há padrões típicos de argumento falacioso, dentre os quais "Os ataques pessoais", em que se ataca a pessoa que apresentou um argumento e não o argumento que apresentou. A pessoa pode ainda ser atacada por associação ou pelas suas companhias.