Tuesday, 26 April 2011

Sobre as anunciadas manifestações

Renamo indecisa
• Dhlakama não atende chamadas e Chefe da bancada, Maria Enoque, reclama falta de crédito para falar e depois põe o celular off.

O Diário da Zambézia fez tudo para ouvir as partes altas da Renamo. Tentamos falar com Afonso Dhlakama, mas não atendeu as nossas chamadas. Já a chefe da bancada na Assembleia da Republica, Maria Enoque, quando ligamos a primeira não atendeu. Quando retornou, disse que não podia falar muito por falta de crédito no celular. Pedimos para desligar e nós voltaríamos a ligar num instante, não conseguimos mais, em definitivo, ela desligou o celular e o número dela dizia “ligue mais tarde”.

Quelimane (DZ)- As ditas manifestações anunciada pela Renamo ainda não aconteceram nem na província de Sofala e muito menos em todo país.Meque Braz, a cara deste partido que tem a missão de falar destes assuntos, aceitou um pedido de entrevista esta segunda-feira para falar em volta deste assunto.
Para começar, Meque Braz disse que as manifestações não aconteceram no dia 24 do mês corrente porque a data calhou num domingo, por sinal, dia em que os cristãos celebraram a festa da Páscoa.
Isso, conforme explicou Meque, retraiu, dai que tudo ficou ao critério da Renamo. Quando questionamos o porque então de não saírem a rua esta segunda-feira, a fonte disse que por uma questão estratégica a Renamo não saiu a rua, porque a Frelimo preparou meios e homens para atacarem as posições da Renamo.
Num outro desenvolvimento, o nosso entrevistado disse que, o pedido que fizeram as autoridades dá conta que as manifestações na província de Sofala, iniciam no dia 24 deste mês, mas o facto de elas não aconteceram não significa que o seu partido desistiu.

Vamos sair a rua para pressionar a Frelimo
Quando questionamos ao Meque Braz em volta das datas que anteriormente haviam definido e ele próprio veio em público anunciar, este disse que o seu partido não vai vacilar desta vez porque sabe que está a perder credibilidade no seio da população, porque só fala e depois não cumpre com o que diz. “Desta vez não vamos perder a ocasião, vamos manifestar”-reitera Meque, mas sem avançar as datas.
Mas quando é que iniciam as manifestações? Insistimos.
Quando fizemos esta pergunta ao Meque Braz, ele gaguejou deixando para logo em seguida dizer que as manifestações poderão acontecer a qualquer momento e agora estamos a posicionar homens e meios em Sofala para responder as possíveis provocações da Frelimo.
Mais adiante a fonte disse que vão começar a manifestar-se a partir de Sofala, porque é daqui onde os grandes investimentos passam para o resto do país. O nosso interlocutor acrescentou que manifestando em Sofala, por sinal local onde a Renamo concentra as suas forças, a Frelimo poderá ceder e dai ou voltar a mesa das negociações ou mesmo olhar as questões dos Acordos Gerais de PAZ.

Chefe da bancada reclama falta de crédito dai desliga celular em definitivo

O nosso jornal tentou primeiro ouvir o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, mas fomos infelizes, porque dos dois números, um, o da operadora vermelha, chamava mas não atendia. O outro, da outra operadora, estava desligado.

Não parámos por aqui, fomos vasculhar na nossa lista telefónica e encontramos o número de contacto da chefe da bancada da Renamo na Assembleia da República, Maria Enoque.
Logo a primeira fizemos duas chamadas, mas ela não atendeu. Minutos depois, Maria Enoque, retornou a chamada e ai pensávamos que a conversa teria fim.
Após uma identificação clara do nosso repórter, Maria Enoque, quis no remeter ao porta-voz da bancada, Arnaldo Chalaua, mas pedimos a ela para que nos respondesse muito rapidamente. Foi dai que, perguntámos a chefe da bancada se ela e os restantes seus colegas, tinham a mesma visão sobre as manifestações. Em resposta Enoque socorreu-se na legislação, alegando as manifestações são de lei e a Renamo está a cumprir com esta cláusula legal. Se ela e os restantes colegas na Assembleia da República (AR), tinham fé de que o seu partido irá realizar estas manifestações, a nossa fonte disse que “os que estão enfrente deste trabalho, são capazes e dai estamos ciente de que elas vão acontecer”-estivemos a citar as palavras da chefe da bancada da Renamo na AR.

Porquê iniciar em Sofala?
Foi a partir desta pergunta que Maria Enoque, chefe da bancada da Renamo na Assembleia da República, reclamou que não tinha credito no seu telefone. “Estas acabar o meu crédito”-disse.
Pedimos para desligar e dai a nossa redacção retornaria a chamada. Aqui, nunca mais conseguimos falar com Maria Enoque. Desligou o celular em definitivo. Tentámos por diversas vezes e a mensagem que recebíamos do seu telemóvel é aquela de sempre “neste momento, não é possível estabelecer a ligação que deseja, por favor, ligue mais tarde”.
De facto, não foi possível mesmo estabelecer a ligação que desejávamos com a senhora Maria Enoque, chefe da bancada que fica sem crédito, mesmo sabendo que a bancada que dirige recebe orçamento do estado e consta a rúbrica de comunicação. Vergonhoso.

Dhlakama desligado
Antes de falarmos com Maria Enoque, tentamos mas em vão falar com o líder do partido, Afonso Macacho Marceta Dhlakama. Dos dois números que temos em nossa posse, não conseguimos falar. O da operadora vermelha chamava mas ele não atendia. O outro da outra rede, amarela, está fora da área.
Entretanto, nem Meque Braz, o rosto que anunciou que a Renamo iria manifestar, não sabe ainda quando é que iniciam as tais manifestações, alegando que por razões estratégicas a data do dia 24 de Abril mantém, quer dizer, há qualquer momento, a Renamo poderá manifestar. (AZ)

5 comments:

Fijamo said...

Conversa para Boi Dormir.

LAMATA said...

Engraçado: Esta novela de manifestações já vimos nuitas vezes mas mesmo assim insistem em mostrar-la novamente!

V. Dias said...

Falta de crédito.... Esta é boa.

Zicomo

Fijamo said...

É verdade Muna. Queres saber o salário e bónus destes Srºs? Pergunta ao MA

V. Dias said...

Enfim...

Há coisas que não mudam mesmo, nem com decretos. Há gente a crescer para baixo, e a gente que só cresce a cabeça, no nosso país temos um pouco de tudo, o que interessa é viver e pintar o mural da história. Mais nada.


Zicomo