A Justiça britânica confirmou nesta quinta-feira a concessão de liberdade sob fiança ao fundador do site WikiLeaks, o australiano Julian Assange, que está detido em Londres desde a semana passada, acusado de supostos crimes sexuais na Suécia.
O recurso de representantes de autoridades suecas apresentado na última terça-feira contra a libertação do activista foi negado pela Corte.
O dinheiro da fiança estabelecida previamente - 240 mil libras - já havia sido obtido por apoiantes do fundador do WikiLeaks, de acordo com Mark Stephens, advogado de Assange
O site despertou a ira dos Estados Unidos ao divulgar cerca de 250 mil telegramas diplomáticos do país.
Recurso
Na última terça-feira, representantes das autoridades suecas haviam recorrido da decisão da Justiça, que havia concedido liberdade sob fiança a Assange.
Os suecos não vão aceitar a decisão do juiz. Eles querem proporcionar a Assange mais problemas, mais despesas, mais dificuldades, disse na ocasião Stephens.
Eles claramente não vão poupar recursos para manter Assange na cadeia. Este julgamento está a transformar-se num show, completou o advogado.
Os supostos crimes teriam sido cometidos na Suécia. Assange nega as acusações e vem lutando contra tentativas de extradição da Justiça sueca. O activista alega que as acusações têm motivação política.
Na terça-feira, a advogada Gemma Lindfield, actuando em nome da polícia sueca, disse que uma das supostas vítimas acusa Assange de tê-la forçado a fazer sexo sem preservativo.
A mesma mulher acusa Assange de, alguns dias após o incidente, tê-la molestado de forma a violar a sua integridade sexual.
Uma segunda mulher acusa Assange de ter feito sexo com ela, também sem preservativo, enquanto ela dormia, em Estocolmo. Na Suécia, este tipo de crime pode levar a condenações de até seis anos de prisão.
Fonte: RM
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