Wednesday, 9 June 2010

Há condições para turismo sustentável

– Primeiro-Ministro no encontro sobre o Projecto Arco Norte

MOÇAMBIQUE possui condições favoráveis para a prática de um turismo sustentável capaz de trazer um valor acrescentado para a sua população. O Primeiro-Ministro, Aires Ali, falando ontem em Maputo na abertura da Terceira Reunião Bi-Anual de Revisão do Projecto Arco Norte, disse ainda que Moçambique tem feito tudo para ocupar um lugar de destaque no mercado turístico mundial e que paulatinamente algumas acções que as autoridades ligadas ao sector estão a desenvolver vão estimulando o mercado interno.
Maputo, Terça-Feira, 8 de Junho de 2010:: Notícias
Num encontro de um dia, em que participaram membros do conselho de ministros, gestores de empresas públicas e privadas, entre outros, o governante falou do Projecto Arco Norte – que visa desenvolver o turismo nas províncias de Nampula, Cabo Delgado e Niassa –, afirmando tratar-se de um instrumento fundamental para o ordenamento territorial e a criação de oportunidades económicas de negócio, emprego, geração de receita e criação de uma vida melhor para as populações do norte do país.

“O Governo reconhece e valoriza o impacto que o turismo pode ter na transformação da economia das nossas comunidades que vivem com recursos limitados. E foi por esta razão que em Agosto de 2008 o Conselho de Ministros aprovou o conceito de desenvolvimento de estâncias integradas de turismo para os projectos Arco Norte e Âncora”, disse Aires Ali.

O encontro de ontem serviu também para a apresentação do Plano-Director do Governo para o Desenvolvimento de Estâncias Integradas de Turismo para o Norte de Moçambique.

“O Governo e os investidores têm estado impacientemente à espera da conclusão do plano-director que irá permitir o ordenamento territorial, a requalificação do produto turístico e a mobilização de investimentos para o estabelecimento de infra-estruturas básicas indutoras de desenvolvimento económico de toda a zona norte”, disse Aires Ali.

Ainda no âmbito da implementação do Projecto Arco Norte, o Governo decidiu-se, entre outras medidas, pelo estabelecimento de um grupo de trabalho multissectorial constituído por técnicos seniores nomeados pelos ministros dos sectores cujas áreas técnicas foram consideradas importantes para o efeito.

O estabelecimento da empresa Mozaico do Índigo (participada pelo INATUR e IGEPE) – como empresa-“mãe” (holding) – que, por sua vez, criará empresas subsidiárias para o desenvolvimento das estâncias integradas de turismo nas zonas abrangidas pelo Projecto Arco Norte, permitindo desta forma a participação do sector privado, constitui outra medida tomada no âmbito da implementação do Projecto Arco Norte.

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