KPMG apresenta-se em Tete
– admite Filipe Manjate
“Os empresários de Tete queixam-se, maioritariamente, da burocracia na aprovação de projectos e dificuldades no acesso ao financiamento. A corrupção é outra das preocupações do empresariado de Tete, para além do crime organizado” – Director Geral da KPMG, Filipe Manjate
Tete (Canalmoz) - A KPMG organizou um workshop de apresentação dos seus serviços na província de Tete, o qual foi marcado pela divulgação das pesquisas que a empresa de auditoria produz anualmente, nomeadamente “As 100 Maiores Empresas de Moçambique”, o “Índice de Ambiente de Negócios” e a “Pesquisa sobre o Sector Bancário”.
A província de Tete está ultimamente a conhecer um desenvolvimento considerável, sobretudo suscitado pela instalação, na zona, de grandes empreendimentos, sobretudo na área carbonífera, construção, hospedagem e restauração, e energia.
O workshop contou com a presença do governador da província de Tete, Alberto Vaquina, para além da classe empresarial da província.
Falando momentos depois do encontro, Filipe Manjate, director geral da KPMG que se deslocou a Tete para o efeito, disse que Tete é uma das províncias que nos últimos anos está a registar um desenvolvimento assinalável nos negócios, facto a que a sua empresa não ficou indiferente e decidiu expandir os seus serviços para a província.
“Tete tem uma longa experiência nos negócios, pela localização, pois beneficia da vantagem da proximidade com os países vizinhos, nomeadamente Malawi, Zimbabwe, Zâmbia e República Democrática do Congo. Esta província tem grandes potencialidades em termos de negócios a nível da região centro do país”, opinou Manjate.
Ainda de acordo com o director da KPMG, a província de Tete é a “quarta melhor do país, em termos do ambiente de negócios”. Os dados que levaram a KPMG a assim concluir são das pesquisas feitas pela própria empresa.
Sobre as dificuldades da classe empresarial de Tete, a KPMG fala da sua incidência para as pequenas e médias empresas e admite constrangimentos graves. Esses constrangimentos responsabilizam o próprio governo e permitem avaliar o desempenho que quem governa vem tendo, e da própria banca, nesta região do País, quando se está a poucos dias de Moçambique celebrar 35 anos de Independência.
“Os empresários queixam-se, maioritariamente, da burocracia na aprovação de projectos e dificuldade de acesso ao financiamento. A corrupção é outra das preocupações do empresariado de Tete, para além do crime organizado”, revelou Manjate.
(José Mirione)
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