PAPEL E CELULOSE EM MOÇAMBIQUE
Pretoria (Canalmoz) - O Conselho de Ministros aprovou a concessão de duas áreas de terra, que no total perfazem 393 mil hectares, para a realização pela Portucel Portuguesa do seu projecto Portucel Moçambique, onde irá plantar floresta.
De acordo com a empresa, a concessão de terras à Portucel, em Moçambique, é um desenvolvimento "positivo do ponto de vista estratégico".
A empresa é a primeira do sector a deslocar-se para Moçambique, que tem um potencial de plantação de eucaliptos semelhante ao do Brasil. Além do “enorme” potencial para a plantação das árvores, Moçambique tem infra-estruturas portuárias que permitem exportar pasta de eucalipto para a Ásia mais rápido do que a partir de Angola, Uruguai ou Brasil, enumeram os analistas, conforme notícia na edição de ontem do Negócios Online.
O projecto é um desenvolvimento considerado pela empresa como positivo do ponto de vista estratégico, uma vez que confere maiores expectativas de crescimento a uma empresa que é há um longo período, um importante “player” mercado de pasta do papel, dizem os analistas ressalvando que este projecto é de médio-prazo e não tem impacto no balanço da empresa, gigante portuguesa do sector de celuklos no curto-prazo.
A Portucel, é uma das maiores empresas portuguesas de fabrico de papel, criou uma nova empresa no Brasil, para conduzir os investimentos que o grupo eventualmente venha a decidir lançar no mercado brasileiro. O Estado do Mato Grosso do Sul está na disputa.
A primeira vez que este projecto em Moçambique foi conhecido coincidiu com a visita a Portugal, da então primeira-ministra Luísa Diogo, logo após as eleições gerais de Outubro de 2009.
Luísa Diogo actualmente está completamente afastada de actividades governamentais, cingindo-se ao cargo de deputada da Assembleia da República.
O seu envolvimento com a Portucel está a ser admitido em alguns círculos.
(Redacção)
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