1 de Outubro de 2009 3 / 5
MAPUTO - Os projectos de investimento em turismo propostos através dos chamados “projectos âncora” poderão atrair para Moçambique 1,2 mil milhões de dólares. Os referidos projectos têm como objectivo estimular o crescimento e investimento no sector do turismo, nomeadamente, no Inhassoro (província de Inhambane), Reserva de Gilé (província da Zambézia), Ilhas Epidendron e Casuarina (província da Zambézia), Ilhas Crusse e Jamali (província de Nampula) e Reserva Especial de Maputo (província de Maputo).
Os “projectos âncora” vão criar 26 mil postos de emprego, os quais serão gerados directa e indirectamente pelos empreendimentos propostos e 5 mil durante a fase de construção.
Até ao momento foi materializada a estratégia de concessionamento na Reserva Especial de Maputo, tendo sido, desenhada e aprovada pelo governo a proposta de concessão para o desenvolvimento e exploração de estâncias de eco-turismo nas Ponta
Milibangalala, Ponta Chemucuane e Ponta Dobela.
Prevê-se que sejam investidos na Ponta Dobela, no Sul de Moçambique, 15 milhões de dólares norte-americanos para a construção de uma estância de eco-turismo de quatro estrelas.
Na Ponta Milibangalala, também no Sul e Moçambique, serão investidos 20 milhões de dólares norte-americanos enquanto que na Ponta Chemucuane serão investidos oito milhões de dólares.
Enquanto isso, o Instituto Nacional do Turismo (INATUR) vai investir 250 milhões de meticais, cerca de nove milhões de dólares americanos, em projectos de alojamento no Norte, Centro e Sul de Moçambique.
O projecto, segundo Moçambique Hoje, deverá criar 360 postos de trabalho e, permitirá ao Governo moçambicano arrecadar 9,7 milhões de meticais, por ano, em impostos.
A fonte referiu, ainda, que com o projecto se pretende construir um total de 60 unidades de alojamento, sendo que, numa primeira fase, serão construídas 24 unidades.
As unidades a serem construídas são propriedade do INATUR, que substituiu o Fundo de Turismo, devendo ser cedidas à exploração do sector privado nacional com preferência para os empresários das respectivas regiões.
Presentemente decorre a construção de três das quatro unidades planificadas para serem edificadas ainda ao longo deste ano nos distritos de Moamba (província de Maputo), Guijá (província de Gaza) e Alto Molócuè (província da Zambézia).
A fonte refere que já foi feito o levantamento topográfico para a construção
das restantes unidades de alojamento nas outras províncias, prevendo-se o início das obras na primeira quinzena de Novembro.
Redacção
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