ANIBALZINHO: A Quem Pertence Este "Cão"?
Recebi Por Email e Achei Interessante Compartilhar Aqui, apesar de o texto nao ter sido assinado!:
O fenómeno Anibalzinho desobriga-nos ao silêncio. É de facto difícil ficar alheio ao fenômeno entra e sai dos calabouços por parte deste.
Facto assente neste processo, é que o Aníbal foi sempre tirado de onde sempre esteve a guarda e da última vez com direito a acompanhantes: Samito ora detido (também recapturado) e Todinho (encontrado morto e a polícia a revendicar que o tenha abatido mortalmente).
Facto que se pode considerar também assente, é que as ordens de tirada de Aníbal, partem de dentro da estrutura do Ministério do Interior e/ou do Comando Geral da Polícia, sendo incisas as dúvidas de quem em concreto e com que interesses o faz.
De toda as formas, todas as vezes que o Anibal presumivelmente se evadiu, foi sempre recapturado e ao meu ver, a recaptura, demonstra que o Estado nunca se conformou com as suas saidas, tampouco, com a vantagem que estas saidas podem representar a quem interesa; é que, interessando ao Estado o sumiço de Anibalzinho, seria numa destas saidas que não mais voltaria, ficando sempre a dúvida se morrera ou sobrevivera.
Esta tarefa, que se diga seria facilitada, com o desaparecimento físico da mãe deste, pessoa que por fora, fazia e era suposto, fazer qualquer tipo de pressão, pois, para a opinião pública, não seria difícil de digerir, a morte de Aníbal em uma até “forjada tentativa de fuga logo a captura”, porque, só quem não quís ver, no acto do julgamento do caso Cardoso, a personalidade delinquente e o grau de perigosidade do mesmo.
A recaptura deste, é para mim, um sinal de não alinhamento de algum sector da corporação e maxime do Estado, que sempre teve e bem assente, que o pais, não podia ficar refém de um simples “cão” que se sabe ter sempre um dono.
E a questão que não cala: a quem pertence aquele cão?
Deve e há de pertencer, a quem ganha louros com as saídas aerosas e contrapartida de desprestígio de toda a máquina estadual, há de sempre pertencer a quem quer fazer passar a imagem de quem realmente tem o controlo da máquina policial, do recrudescer da criminalidade, da declaração de falência da máquina estadual, da inactividade da nossa polícia, e/ou, por qualquer outro motivo incofessável.
Facto, é que o problema não é o Aníbal em si, mas sim, de quem se serve do mesmo para fazer passar a sua agenda;e afinal quem é esta pessoa(s)?
Reside o problema, nas pessoas que o tem sob controle, porque acredito e os factos o apontam, Anibal não teria de per si capacidade para montar a superstrutura que sempre se monta quando ele tem que sair da cadeia.(é só ver a questão do passaporte usado encontrado na sua posse, que segundo a polícia, foi produzido, na altura em que esteve ainda detido, e mais, as luxuosas residências onde costuma ficar na Africa do Sul, a facilidade com que se movimenta, basta lembrar, que da primeira vez, foi preso em Canadá e sem os descontos enganosos que as agências de viagem nos presenteiam em seus spots publicitários).
É só ver que desta última vez teve direito (e para melhor simular uma situação de fuga) a acompanhantes, peões no jogo que se montara com toda a perícia.
Urge descobrir quem está por detrás da acção do Aníbal, porque assim descoberto, até as simples e transtórias celas das esquadras que são trancadas por simples cadeados “made in china” seriam lugar seguro para o guardar.
Como alguém já disse, combater o Anibalzinho, o instrumento, não basta. Há que combater quem o maneja. Como disse um dia o antigo Deputado o Dr. Teodato Hunguana, a única forma de evitar que o Estado caia definitivamente nas malhas do crime organizado que, amiúde, nos brinda com estas tiradas e retiradas do Anibalzinho, é desencadear uma guerra sem quartel contra os mentores da alta criminalidade, neste caso contra os mentores das sistemáticas fugas de Anibalzinho e, também, dos seus executantes ou instrumentos.
Correr atrás de Anibalzinho sempre que fuja sem fazer nenhum trabalho para parar quem, de dentro da própria instituição estadual se dedica a fazê-lo sair significa, na acepção do Dr. Hunguana, manter intactas as fontes de reprodução as fontes da sua reprodução, fontes que se tornam cada vez mais poderosa e capazes de se apropriarem do próprio Estado.
A quem pertence afinal este cão?
Anonimo(?)
German Christmas market attack suspect remanded
-
A 50-year-old man has appeared at a district court after a car drove into a
crowd in the city of Magdeburg, killing a nine-year-old boy and four other
people.
1 hour ago
No comments:
Post a Comment