Monday, 31 August 2009

O Sonho ao Avesso!

Eu estava no Kulungwana

Do Indico, o frio em formigueiro, invadiu a estacao
Para abafar vapores e apitos de comboio em acção
A moldura humana, sentada ou de pé, na vertical
Direita, sem avesso, sem despejo, solene e magistral

Um homem assim que desafia contas protocolares
Encaderna umas cadeias, de matemática já feita
E acaba fustigado pelo afago que goza dos populares
Promete, imaginar, futuros ângulos de colheita

Procurei em vão mozliners, de palavra de arroba falada
Entorpeci meu pescoço para admirar povao de cara
Levantei-me para rever Vossa Excelência difícil e rara
Terminei nos 250,00 MT na palavra escrita e aromatizada

Aos 49 anos Muteia nega largar a juventude da Charrua
Mimoseia carinhoso a mente da Lilia em tinta pura e crua
Mesmo na síntese gramatical do Lobo, qual fado ou barroco
Muteia cruza inovação etária de quem paga e recebe troco

Pedro Lavieque
28.Agosto.2009

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