• O território dos ajauas tem sido uma verdadeira dor de cabeça para o governador ali colocado desde o início da presente legislatura.
Depois dos vários relatórios e contra-relatórios, das makas com os notáveis, com as fundações e os grandes projectos, mesmo em fim de festa eis que o governador Bimbe não consegue o passaporte para potencial candidato à Assembleia da República. Até pode ser que não quisesse mas que é reflexo de muitos zigue-zagues na província mais a norte, está mesmo mais que evidente.
• A ponte sobre o Zambeze parece que está a conhecer algum reboliço já na sua fase finalíssima. Nada de problemas de acabamento. Por aí andou tudo bem. Mas nas inaugurações. Houve fricções no fecho do tabuleiro com quem fechava, quem não fechava, o consórcio tuga mais ou menos empurrado para um inusitado “blackout”. Agora parece haver um problema com as visitas externas. A data fixada inicialmente cai em cima da cimeira do G-8 em Itália. Um problema para fazer deslocar a Maputo delegações ao mais alto nível do governo Berlusconi e da União Europeia, ambas financiadoras de peso na obra. Está agora a trabalhar numa nova data para Agosto.
• Não menos polémico parece ser o nome da ponte. Armando Guebuza numa ponte cujos créditos vão de algum modo para o homem que é invariavelmente acusado de “deixar andar”? . Frelimo por Frelimo, sempre se poderia optar por Eduardo Mondlane, num ano de celebrações em torno de uma das maiores figuras do nacionalismo moderno moçambicano e uma personalidade de amplo consenso nacional. Mas como os escovas em ano eleitoral falam mais alto ...
• Também anda alguma coisa mal explicada com a empresa tuga que não conseguiu acabar a estrada nacional lá para as bandas da Alta Zambézia. A imprensa, sempre excitada com as soberanias e a auto-estima, anunciou expedita o banimento da dita empresa. Dias depois a mesma empresa, em anúncio do mesmo ministro aparece a acabar um troço de estrada na via Chimoio-Tete, abandonado anteriormente por uma empresa sul-africana.
• A escolinha do barulho aprovou em unanimidade e aclamação uma lei controversa sobre a violência doméstica contra a mulher. Basicamente a lei diaboliza o homem, quando as esquadras concordam com aquela música muito popular dos kambas: “tem mulher que bate no homem, tem”. A lei é uma estrada com um único sentido. Mulher moçambicana hoye!
• Os últimos relatórios da cidade do Chiveve, em matéria urbana não sào os mais simpáticos para o bom do Daviz. Como na parábola da manta curta, o homem está a todo o vapor no MDM acaba por se esquecer dos buracos e dos lixos da Beira. O que é mau, sobretudo para os que confiam no homem na segunda cidade do país.
• Na África do Sul, apesar de derrotados os Bafana Bafana estão de mãos dadas com o público que fez as pazes com a sua selecção durante da Taça das Cofedarações. Cá por casa queriam milagres do “mister” holandês e como não acontecem, o homem é agora o mau da fita...
• GSL à primeira vista pode-se confundir com GPS, o brinquedo que os mais sofisticados gostam de ter nas suas máquinas e nos seus celulares turbo. GLS, contudo, é a sigla para Gays, Lésbicas e simpatizantes, portal lambda da comunidade homossexual moçambicana. Estão no www.lambda.org.mz e podem dar uma visitinha por lá.
Em voz baixa
Os resultados já conhecidos na Guiné-Bissau não sào nada simpáticos. Há uma possibilidade real do lunático do barrete vermelho voltar de novo ao poder de onde foi apeado há uns anos por sucessivas maluquices
'Hardest decision of my career': MPs wrestle with assisted dying choice
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As Friday's assisted dying bill vote approaches, MPs explain how they are
approaching their decision.
2 hours ago
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