Relatório do MARP sobre Moçambique aponta avanços e as mesmas dificuldades

Apresentado ontem em Maputo


“É um aspecto crítico a falta de medidas claras para o combate à corrupção, bem como a não definição explícita e não ambígua da fronteira étnica que o Governo ou os funcionários de nível sénior do partido no poder e suas famílias não devem atravessar para realizarem negócios durante o período de desempenho das suas funções” Aponta-se que durante o ano de 2008, foram exemplo de processos disciplinares de corrupção, “1.590 funcionários, dos quais, 468 foram expulsos ou demitidos”. Já entre 2006 e 2007 foram instaurados “2.435 processos disciplinares”. Mas apesar disso o relatório reconhece que “reina impunidade no sector público”. “As crianças e os jovens enfrentam graves problemas na esfera económica e social, tais como: abuso sexual, baixo nível de educação, a prostituição infantil, o trabalho infantil, a orfandade precoce, a falta de emprego, a falta de habitação e a xenofobia especialmente contra crianças estrangeiras”, conclui-se ainda no Relatório do MARP

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