Friday 17 July 2009

A hora do fecho do SAVANA

* Os lobbies da amarela e da azul falharam para impedir a abertura a uma terceira operadora de telefonia celular. Mais poderoso ainda, o lobby dos 50% do Orçamento argumenta que o celular em Moçambique é um pântano infestado de tubarões e crocodilos das diversas famílias políticas. Ainda por cima subscrevem capital e ninguém vê a mola. Por isso a alternativa de mais uma companhia em formação.

* No fechar da escolinha do barulho, a perdiz não conseguiu, mais uma vez, aprovar o seu pacote, para dar mais uns jobs ao seu pessoal das eleições pois a militância por estes dias sem mola não marcha. Onde houve unanimidade foi em mais uns jobs e regalias no parlamento. Dizem que assim vão funcionar melhor.

* O nosso amigo das terras macuas sorri de contente lá para os lados do Chiveve. Apesar de serem minoritários por ali, o homem arrancou o primeiro posto nas urnas a caminho do parlamento, embora não seja para aí que ele quer ir. Onde mesmo espera prenda é naquela esquina de um herói chileno com um herói nacional.

* A área comercial do matutino da Joaquim Lapa deve estar a esfregar as mãos. Com a morte do progenitor da D. Lulu (lamentamos e à família enlutada os nossos sinceros pêsames) foram publicados cerca de três dezenas de anúncios fúnebres, dos quais cerca de 90% são de instituições do Estado. E há quem fala de austeridade nas contas públicas.

* O SG da frel, ainda hospitalizado, sofre de hipertensão arterial severa, derivado de excesso de trabalho. Mas há quem faz uma ligação causa-efeito entre os descontentamentos no seio dos militares que caíram nas eleições internas e a recaída.

* A indústria de pequenos prostíbulos, vulgos escondidinhos, está a florescer em Moçambique a olhos vistos, sobretudo, nas zonas suburbanas. D. Lulu devia mandar fazer algumas estatísticas para vermos qual é a contribuição do sector no PIB. E para a doença do século, claro ...

* Há um ambiente de cortar à faca nas nossas forças armadas, com o tristemente célebre baixinho do planalto no meio da jogada. Alguns sectores castrenses temem uma eventual guinebização no seio dos militares.

* Falando dos militares, eles ainda continuam a mandar apesar de vestirem fatos de fino corte. Na Câmara do Comércio cessou funções o piloto do voo rasante. Para preencher a vacatura foram buscar o general dos transportes falidos. Lembram-se? Aquele que tem uma dívida a saldar no Tesouro e é cliente assíduo dos periódicos relatórios do nosso Tribunal de Contas.

* Anda há muito uma pedra no sapato para os lados daquele gabinete monumental em frente dos catembeiros. Não há meio de se mexer no coronel do Zambeze e por lá também não parece mexer nada em termos de economia como atestam calamitosas auditorias. Para mandar a bola para o lado, está-se a pensar mandar a estrutura mastodôntica para o ministério do esforçado ministro das paragens kótis. Como se não bastasse já o imbróglio dos sete bis e das saias.

Em voz baixa
* Continuam em grande bronca as maquinetas do recenseamento eleitoral. Para não apontarem o dedo a fornecedores, dizem que é do clima que as máquinas se avariam

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