ELEIÇÕES À VISTA – PELA ESTABILIDADE E PAZ EM MOÇAMBIQUE
Todo o cuidado é pouco…
Devido ao facto de política ser algo que entre nós se faz pensando muito na barriga decerto que vamos assistir a tristes episódios protagonizados por marginais a mando de determinadas figuras do nosso panorama político.
Haverá sem dúvidas um recrudescimento de actividades que de política nada têm.
Aquilo que aconteceu recentemente em Nacala-Porto não difere na essência do tratamento que Afonso Dlakama recebeu algures em Gaza há alguns anos atrás.
O vandalismo, o golpe-baixo, o desrespeito pelos direitos dos outros se manifestarem, tudo faz parte de uma estratégia que se destina a impedir que o poder mude de mãos.
Atacar o MDM ou inviabilizar a sua apresentação a população de Nacala por agentes provocadores a mando da Renamo ou da Frelimo tem de ser visto com a seriedade que merece e tratada em fórum próprio como se impõe. Muito jogo de empurra e de cintura, manipulação e montagens serão ensaiados e realizados ate a realização das eleições.
O povo moçambicano já consegue mostrar que é adulto politicamente. O receio de muitos é ele escolha de maneira diferente do passado.
A PRM não pode fazer ouvidos de mercador quando convém ao partido no poder. A comunicação social, a PGR e demais autoridades tem de contrariar qualquer excesso como circunstância do género o exigem.
Não se pode deixar crescer o crocodilo e depois procurar combatê-lo pelo rio adentro.
Em defesa da democracia e da sua consolidação, em prole da reconciliação nacional e de um desenvolvimento cada vez mais inclusivo importa que os moçambicanos se batam pela defesa dos seus interesses.
Este momento é de importância crucial para as aspirações deste sofrido povo a uma paz com sentido, a um desenvolvimento em que todos se vejam incluídos.
Vai decerto haver forças de direita fascistas e extremistas de esquerda que procurarão impedir os moçambicanos de realizar o seu direito de votar.
Enquanto uns se preocupam em transmitir uma mensagem de falência do modelo democrático e de um regresso compulsivo aos dias do partido único, outros vão procurar impedir que alguém ocupe o que consideram de seu espaço político.
É evidente que os antigos partidos beligerantes de uma maneira ou de outra detêm algum controlo sobre efectivos militarizados vão procurar valer-se disso para atrasar a concretização democracia entre nós.
É preciso não ter ilusões e unir todos os moçambicanos através de programas políticos que se revelem realmente esclarecedores e em defesa dos moçambicanos e não de minorias ou grupos de indivíduos que se julgam insubstituíveis na arena política nacional.
Sem querer menosprezar o papel que cada um deles tenha tido no processo de libertação nacional e de democratização, não se pode aceitar que os moçambicanos sejam reféns de quem quer que seja.
O povo moçambicano é soberano e isso não depende de fulano ou beltrano.
Há que entender que Moçambique é de todos os seus filhos e não há moçambicanos superiores aos outros.
O jogo sujo ensaiado em Nacala não pode desviar a larga maioria dos objectivos que até aqui lhe têm sido negados, que é a participação plena no desenvolvimento nacional e sobretudo o usufruto do que o país pode dar aos que trabalham por ele.
Russian ballet star Vladimir Shklyarov dies at 39
-
Shklyarov, a principal with the prestigious Mariinsky Theatre, is being
remembered as an "extraordinary artist".
1 hour ago
No comments:
Post a Comment