Moçambique adere à marcha mundial pela paz e não-violência

MOÇAMBIQUE vai aderir à primeira Marcha Mundial pela Paz e Não-Violência que percorrerá o mundo inteiro pedindo o fim das guerras, das armas nucleares e a eliminação de todo o tipo de violência. O grande propósito dos mentores desta iniciativa é conseguir a eliminação de armas nucleares, redução progressiva e proporcional de armamentos, assinatura de tratados de não-agressão entre países, renúncia dos governos em recorrer a guerras como meio para resolver os conflitos. Pretendem também confluir as vontades de toda a sociedade civil para eliminar definitivamente a mácula social das guerras, bem como gerar uma consciência social mundial contra toda a violência, seja ela física, psicológica, racial, religiosa, económica e sexual, tão estabelecida e aceite pela sociedade. Moçambique, um país ainda marcado pelas sequelas de uma guerra que afectou todo o seu tecido social, económico e cultural, naturalmente que não poderia ficar alheio a este movimento. Por isso mesmo se juntou a iniciativa que começará 2 de Outubro do ano em curso na Nova Zelândia, sendo que durante 90 dias passará por todos os climas e estacões, desde o verão tórrido de zonas tropicais e desertos, até ao inverno siberiano. Djamila Andrade faz parte das personalidades que estão em frente deste movimento em Moçambique e é ela quem explicou ao “Notícias” a génese da iniciativa, seu impacto e as acções em curso para que o nosso país acolha a marcha.

Maputo, Sexta-Feira, 19 de Junho de 2009:: Notícias