O Senado brasileiro aprovou a parceria com Moçambique para a produção de biocombustíveis, que pode fazer de Moçambique um importante produtor e, tal como em Angola, já há empresários brasileiros no terreno a preparar investimentos.
Para o director executivo da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) brasileira, Eduardo Leão de Sousa, o acordo entre o Brasil e Moçambique “poderá ser um dos mais bem-sucedidos acordos desta natureza, dadas as afinidades geográficas e culturais entre os dois países”.
O memorando de entendimento, assinado entre os dois governos em 2007, foi finalmente aprovado no Senado a 12 de Maio passado.
Instrumento da estratégia brasileira de fomentar internacionalmente o uso de biocombustíveis baseados nas suas tecnologias, o documento prevê missões técnico-empresariais, formação de mão-de-obra e parcerias com países terceiros e organismos internacionais interessados em apoiar projectos de implantação dos biocombustíveis em Moçambique.
Mas, mesmo antes da aprovação do documento, os empresários brasileiros já estavam no terreno a avaliar as condições de investimento no cultivo e refinação, segundo relata a Unica.
Líder mundial na produção de etanol a partir de cana-de-açúcar, o Brasil promete ajudar a produção moçambicana, importante na redução da factura de importação de combustíveis a ganhar potencial de exportação.
Moçambique pode exportar etanol para a Europa sem as sobretaxas impostas ao Brasil: se os seus produtores se instalarem e venderem a partir de Moçambique, podem atingir com preços mais competitivos o mercado europeu e também o asiático.
Além disso, Moçambique tem três portos por onde pode ser exportada a produção, uma localização geográfica estratégica, bem como aproximadamente 30 milhões de hectares de terras aráveis e férteis.
O país africano, salienta a Unica, “está situado na mesma faixa de latitude das áreas de lavoura brasileiras mais competitivas de cana-de-açúcar” e as três regiões escolhidas pelo governo de Maputo para produção de etanol, têm “todas clima parecido com o do Brasil”.
A Política e Estratégia Nacional de Biocombustíveis, recentemente aprovada pelo governo moçambicano, visa a produção de biocombustíveis a partir de cana-de-açúcar e sorgo, para produção de etanol e de jatrofa (pinhão manso) e coco para biodiesel.
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1 hour ago
1 comment:
Manuel, poderia facultar o acordo entre Moçambiue e RSA na exploração de Gaz do Temane? não compriendo o custo elevado deste poducto e a sua escassez quando é Nacional! onde é que ganhamos? nos postos de trabalhos só!? porque de impostos nem devemos falar! Ora, no caso da Mozal a Austrália tem nos elogiado bastante para o meu gosto! ontem fui pedir cotação para montagem de janelas de alumínio na minha varanda, aquilo é uma aberração de preços a resposta é que o producto é importado com todas as obrigações!
Enfim, só para ver que é mais um Projecto para o criador de aves ter lá uma acções no âmbito da criação da burguezia nacional não necessariamente para Moçambique e os Moçambicanos se beneficiarem disso!... bem vido ao projecto.
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