
Angola
Pretória (Canal de Moçambique) - O jornalista e director do semanário "Folha 8", William Tonet, viu-se impedido no último fim-de-semana de viajar para a República da Namíbia depois de agentes do Serviço de Migração e Estrangeiro (SME) terem confiscado o seu passaporte em Santa Clara (Província do Cunene). Os agentes do SME argumentaram que o nome de William Tonet constava de uma lista de pessoas proibidas de se ausentarem do País.
Devido a pressões da imprensa e de ONG angolanas e internacionais, as autoridades de Luanda viriam a devolver o passaporte do jornalista e jurista William Tonet, alegando ter-se tratado de “um mal entendido”.
Em contacto com o Club-k.net (Clube dos Angolanos no Exterior) a partir da Santa Clara, o jornalista conta que a sua prisão deu-se quando “estava a caminho da Namíbia, via terrestre e na fronteira de Santa Clara”. De acordo com Tonet, ele foi “impedido de sair, pelos Serviços de Migração de Angola, sob alegação de pender contra mim um mandado de interdição de saída.”
Ainda segundo o jornalista angolano, “solicitei que me dissessem em que dia, mês e ano estava a interdição e não me responderam, tão pouco quem era a entidade solicitadora, porque no sistema o único
dado era o meu nome. Esperei e por mais de quatro horas não me deram uma justificação ficando depois retido o passaporte, para posteriores averiguações que me seriam posteriormente esclarecidas.”
William Tonet foi recentemente processado pela procuradoria da República angolana sob acusação de ter publicado fotos das autópsias do corpos de Nino Vieira e Tagme Na Waie na qual a instituição acusadora alega “crime” por desrespeito aos mortos. A sociedade civil e a comunidade internacional temem que Tonet venha ser alvo de uma cabala por parte de altas patentes do regime que o condenam por ter dado à estampa no seu jornal assuntos de abordagem jurídica sobre o caso do General Miala.
(Redacção / www.club-k-angola.com)
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