NA CAPITAL DO PAÍS A MASCARADA CONTINUA NA ORDEM DO DIA
O que acontece no país real não se sente para além do que os jornais dizem...
É tal o ambiente que se vive que dá para dizer que os mais variados assuntos que acontecem no país não tem relevância nenhuma naquilo que os parlamentares e governantes fazem no seu quotidiano.
A palavra de ordem é ignorar e não dar proeminência ao que o povo deste país sente e vive.
Aconteça o que acontecer o que se verifica é uma instrumentalização clara de pessoas para denegrir a imagem de políticos da oposição.
Uma manifestação contra Dlakama em Nampula não faz sentido e nem se compreende face as evidências de um funcionamento menos escrupuloso da PRM para com a vítimas da asfixia de Mongicual.
Afinal a chamada sociedade civil como é que rege as sua acções e o que faz em defesa dos direitos humanos dos seus concidadãos?
Procurar associar o ocorrido em Mongicual a uma mão externa como é hábito, sempre que as coisas saem dos carris, é uma tentativa de continuar a omitir a verdade dos factos.
Se a liderança da Renamo tem algo a haver com o ocorrido que se prove e mesmo que isso seja verdade não se pode deixar de incriminar quem ao nível da PRM procedeu contra os preceitos legais e as leis do país.
Instrumentalizar régulos como parece o caso e trazer para a comunicação social manifestações de um suposto repúdio contra o trabalho político da Renamo em volta deste assunto, é mais uma vez colocar a sociedade civil que disso quase sempre tem muito pouco, ao serviço do poder do dia.
Os moçambicanos devem ser suficientemente adultos para ver que não foi a Renamo que causou a morte daqueles nas cadeias da PRM.
Tendo havido uma campanha contra esforços tendentes a controlar um surto de cólera, tudo o que tenha acontecido, deve ser equacionado e entendido de uma maneira clara e integrada.
Não são os cidadãos independentemente de sua filiação partidária que devem sofrer as consequências de um confronto político entre partidos.
Fica mal orquestrar manifestações supostamente em favor de alguma coisa que parece óbvia, não ultrapassar os limites de conveniências de um partido em ano eleitoral.
Temos que ter uma redobrada atenção com actos desta natureza porque amanhã pode ocorrer o mesmo em Chimoio ou na Beira.
A deslocação de meios maciços da PRM para reprimir possíveis distúrbios em Nacala, desdobramento da PRM para tudo o que seja terreno da oposição ou uma preparação cuidadosa de respostas que sabemos acontecerem sem a observância dos direitos dos cidadãos, deve merecer da legítima sociedade civil uma resposta ao nível da hipotética manifestação do régulo de Nampula.
Os partidos militarizados deste país devem entender que a construção de um Moçambique para todos supera objectivos partidários.
Não podemos ciclicamente editar Montepuez. A asfixia não pode ser a forma eleita de lidar com as diferenças políticas.
Importa recordar que foi de pequenos factos a escala nacional que nasceu o conflito armado entre moçambicanos. Não foi o apartheid nem Ian Smith que estiveram lutando durante 16 anos em Moçambique...
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Women who tried to report Christopher Harkins said they felt "dismissed"
when they approached Police Scotland.
6 hours ago
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