Assassinato de Mascarenhas ainda por desvendar
Maputo (Canal de Moçambique) – Faz hoje três anos que foi encontrado morto, na Beira, o deputado da Assembleia da República pela Bancada da Renamo-União Eleitoral, José Gaspar Mascarenhas. Confirmadamente sabe-se apenas que foi assassinado, mas as autoridades continuam sem desvendar os autores do crime e há sinais de que a nível do Parlamento persiste uma total indiferença pelo esclarecimento do caso.
Não se conhece qualquer iniciativa da Comissão Permanente ou de qualquer outra da Assembleia da República para ver decifrado o mistério da morte de um deputado que aliás fazia parte da Comissão de Defesa e Segurança do mais alto órgão legislativo do país. Disso se têm vindo a queixar os familiares do malogrado.
O corpo de José Mascarenhas foi encontrado na praia da Praça da Independência e removido para a morgue do Hospital Central da Beira. Só vários dias depois as autoridades deram a saber o facto à família, alegadamente por o cadáver ter sido encontrado sem qualquer identificação.
A Polícia de Investigação Criminal (PIC) não conseguiu até hoje esclarecer as circunstâncias em que o deputado José Mascarenhas encontrou a morte. Sabe-se apenas que há, de acordo com os autos, vários suspeitos.
A Procuradoria da República, através da procuradora provincial de Sofala, em fins do ano passado revelou à reportagem do «Canal de Moçambique» na Beira que o processo foi devolvido à Policia de Investigação Criminal (PIC) por alegadamente se encontrar “incompleto”, i.e. mal instruído.
A representante do Ministério Público em Sofala, Dra. Beatriz Buchili, apesar de ter confirmado a devolução do referido processo à PIC não avançou quanto tempo será necessário para que a investigação fique concluída.
A procuradora -chefe provincial em Sofala não revelou que tipo de dificuldades estão a impedir que o referido processo possa seguir os seus trâmites.
Buchili refugiou-se no segredo de Justiça para também evitar revelar quantos indivíduos foram arrolados na fase de instrução preparatória.
Sabe-se, contudo, que ninguém está detido em conexão com o caso.
A fonte da procuradoria garantiu ao «Canal de Moçambique» na Beira que logo que o referido processo for concluído na PIC, estará de volta a aquela instância do MP para a possível acusação.
Junto ao cadáver foi encontrada uma arma do tipo pistola.
Sabe-se também sem ser por fonte oficial que o corpo do malogrado apresentava perfuração de bala.
(Redacção)
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26 minutes ago
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