No dia 7 de Fevereiro de 2009 o autarca completa 45 anos de idade Daviz Simango toma posse no dia do seu aniversário Beira (O Autarca) – 7 de Fevereiro de 2009. Esta data terá duplo significado histórico para o Edil da Cidade da Beira, por coincidir duas celebrações importantes para a sua vida.
No mesmo dia em que será reinvestido para mais um mandato de cinco anos a frente dos destinos do Município da Beira, o autarca Simango completa 45 anos de idade. Motivo de muita festa e alegria, sem sombra de dúvida. É para muita gente sobretudo próxima do edil, também, motivo de orgulho, pois são raros os casos em que coincidências
dessas acontecem. O facto de ter sido o único candidate independente até aqui a conseguir eleição na história da jovem democracia multipartidária moçambicana,
acresce a importância dessa data que coincide a sua reinvestidura e a celebração do seu quadragésimo quinto aniversário natalício.
Filho de Uria Timóteo Simango e de Selina Tabua Obedias Muchanga, duas personalidades que se destacaram durante a luta para a libertação da “Pátria Amada” do jugo colonial português, infelizmente acabaram tendo um destino irónico, julgados reacionários e fuzilados em campo de reeducação pela Frelimo de que o chefe da família teria sido o segundo presidente do movimento libertador – Daviz Simango nasceu a 7 de Fevereiro de 1964, e é casado com Clara Chenene Simango, com quem tem dois filhos, Uria Simango e Cleiton Simango.
Reeditando as partes essenciais da sua bibliografia, importa referir que Daviz Simango que ascendeu pela primeira vez ao cargo de edil da Cidade da Beira em 2004, na sequência da sua vitória nas segundas eleições autárquicas moçambicanas, tendo nesse pleito concorrido pela Renamo União Eleitoral, iniciou os estudos primários no Egipto, passou pela escola Primária de Inharongue no Búzi e a Cidade da Beira
onde concluiu a 11ª classe. Licenciou-se em Engenharia Civil pela Universidade
Eduardo Mondlane em Julho de 1989.
Consta ainda do seu perfil pessoal que para além do trabalho e da família, o Engenheiro Daviz Simango reserva alguns dos seus momentos livres para a actividade espiritual – a igreja –e também a ir aos estádios desportivos para assistir ao futebol sobretudo, uma das suas paixões.
Refira-se, entretanto, o processo de investidura dos novos órgãos autárquicos saídos das terceiras eleições municipais tidas lugar no dia 19 de Novembro de 2008, iniciou no passado dia 28 e 29 de Janeiro ultimo, contemplando as dez novas autarquias instituídas no ano transacto, nomeadamente Namaacha, Macia, Massinga, Gorongosa,
Gondola, Ulónguè, Alto Molócue, Ribáuè, Marrupa e Mueda.
Nos dias 4 e 5 de Fevereiro corrente serão investidos os órgãos autárquicos
eleitos na Matola, Manhiça, Xai-Xai, Chókwè, Inhambane, Maxixe, Dondo, Chimoio, Manica, Tete, Moatize, Quelimane, Mocuba, Nampula, Monapo, Lichinga, Cuamba, Pemba e
Montepuez.
Segundo o calendário estabelecido pelo Ministério da Administração Estatal (MAE), os órgãos autárquicos eleitos nos municípios da Cidade de Maputo, Mandlakazi, Chibuto, Vilanculo, Marromeu, Beira, Catandica, Milange, Gúrue, Ilha de Moçambique, Angoche, Metangula e Mocímboa da Praia serão empossados nos dias 6 e 7 de Fevereiro.
O calendário estabelecido pelo MAE em cumprimento da deliberação da Comissão Nacional de Eleições (CNE) determina dois momentos, sendo o primeiro dia para o empossamento dos membros das Assembleias Municipais e o segundo reservado a investidura dos presidentes municipais.
Pereira diz que não haverá empossamento paralelo na Beira Manuel Pereira, candidate da Renamo derrotado na Cidade da Beira, disse em contacto com o nosso jornal
que em relação a esta autarquia não há necessidade de empossamentos pararelos,
porque – segundo argumentou – quem votou para a vitória do Daviz Simango foram os proprios membros da Renano, não havendo daí razão para contrariar as suas vontades.
Pereira que é também deputado da Assembleia da República pela bancada da Renamo fez este pronunciamento quando questionado pelo nosso jornal a propósito das afirmações
do seu líder, Afonso Dhlakama, segundo as quais estava disposto a promover
o empossamento dos seus candidatos derrotados, numa manifestação de protesto
a alegadas irregularidades ocorridas durante as eleições de 19 de Novembro
passado.
O Ministro da Administração Estatal, Lucas Chomera, já havia desqualificado
tais pronunciamentos, considerando que não passava de mais uma brincadeira do líder de Afonso Dhlakama.
Vários intelectuais, incluindo os próprios quadros séniores da Renamo negaram publicamente acatar a ordem do seu líder, considerando-a descontextualizada,
cenário que provocou certo isolamento político de Afonso Dhlakama no seio da própria organização.(Redacção)
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27 minutes ago
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