A polícia sul-africana e as autoridades moçambicanas já estão a investigar as reais circunstâncias que ditaram a morte de Amândio de Jesus Augusto de Sousa, vogal da CNE, cujo corpo sem vida foi encontrado na manhã da última segunda-feira, num dos quartos do hotel onde se encontrava hospedado, em Durban, na África do Sul.
Segundo o porta-voz da Comissão Nacional de Eleições (CNE), Juvenal Bucuane. Bucuane avançou esta informação na manhã de ontem, minutos antes de partir para Durban, juntamente com outros membros daquele órgão eleitoral e um familiar do malogrado para, de perto, acompanhar o processo de investigação para o apuramento das causas da morte do referido vogal da Comissão Nacional das Eleições.
A fonte disse que tudo o que se sabe até ao momento é que Amândio de Sousa foi encontrado morto pelos seus colegas da CNE, que integravam a missão daquele órgão que se encontrava na África do Sul, há uma semana, a acompanhar o processo de produção do materia eleitoral para ser usado na segunda volta das eleições autárquicas no município de Nacala, marcadas para o dia 11 do próximo mês.
“Os colegas que com ele aguardavam no hotel para seguirem ao aeroporto, de volta a Moçambique, estranharam a sua demora e quando foram ao quarto para se inteirarem do que estava a acontecer, depararam-se com a trágica situação”, disse Bucuane.
A nossa fonte disse que a polícia sul-africana já esteve no referido hotel a fazer a perícia e não encontrou sinais exteriores estranhos. Até ontem, o corpo de Amândio de Sousa encontrava-se no hospital local para fazer a autópcia que a polícia espera usar na investigação.
Sofreu acidente similar
De acordo com Juvenal Bucuane, no ano passado, Amândio de Sousa contraiu graves ferimentos num dos pés, depois de ter caído no banheiro de um hotel na África do Sul. Na altura, enquanto de Sousa tomava banho, o seu telemóvel começou a tocar e este terá interrompido o banho para atender a chamada. Nesse processo, ele tropeçou e contraiu uma fractura, cujo tratamento durou muito tempo.
De recordar que a vítima, que perdeu a vida aos 47 anos de idade, fazia parte da Comissão Nacional de Eleições desde o dia 17 de Junho de 2007, por indicação da Renamo. Na CNE, Amândio de Sousa desempenhava a função de coordenador adjunto da Comissão de Organização e Operações eleitorais. O malogrado deixa viúva e dois filhos.
Entretanto, o partido Renamo, que propôs De Sousa a membro da CNE, ainda não se pronunciou sobre essa súbita morte. A tentativa de ouvir o porta-voz do partido, Fernando Mazanga, redundou num fracasso.
Escrito por Nelson Belarmino
Quarta, 28 Janeiro 2009 09:11
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