- Presidente da República no anúncio das “100 Maiores Empresas, “ranking” que volta a ser liderada pela Mozal
AS políticas fiscal e monetária estão a ser conduzidas tendo em conta a situação que se vive actualmente, nomeadamente a crise financeira mundial. O Presidente da República, Armando Guebuza, disse ontem, em Maputo, que o Governo está atento ao desenrolar e impacto da crise na economia moçambicana, numa altura em que informações revelam que alguns países desenvolvidos com os quais Moçambique tem “fortes relações económicas”, já entraram para a recessão económica.
Falando no anúncio dos resultados da 10ª edição das “100 Maiores Empresas” – “ranking” anual da KPMG – Moçambique – o Chefe do Estado frisou que a crise financeira, associada à evolução tendencialmente negativa dos preços de determinados bens de exportação poderá afectar a posição externa das contas moçambicanas, com repercussões nas variáveis macroeconómicas do país.
Além das políticas fiscal e monetária, Armando Guebuza destacou como “terapia” para mitigação do impacto da crise mundial, o Plano Trienal de Acção para a Produção de Alimentos, que segundo afirmou, irá transformar a crise mundial de cereais em oportunidade para os moçambicanos aumentarem e diversificarem a sua produção agrária.
“A concepção e início da implementação deste plano ocorreu ao longo deste ano, tendo sido necessário realocar certos recursos para a sua concretização. Para 2009, a nossa proposta orçamental foi desenhada tendo em atenção a necessidade de apoiar financeiramente toda a cadeia de valor que a produção, distribuição, armazenamento e comercialização de produtos agro-pecuários envolve”, referiu Armando Guebuza, reiterando que o plano tem como objectivo a auto-suficiência nacional em certos produtos.
Referindo-se ao “ranking” das “100 Maiores Empresas”, o Presidente da República referiu que o Governo apregoa um bom ambiente de negócio por o considerar incentivo para um maior empenho do sector empresarial na luta contra a pobreza e pelo bem-estar dos moçambicanos. “Por isso, fazendo a sua parte o Governo continuou, ao longo de 2008, a tomar medidas tendentes a uma crescente facilitação da actividade empresarial em Moçambique”.
Entretanto, a fábrica de fundição de alumínio – Mozal, volta a liderar o “ranking” das “100 Maiores Empresas”, seguida pela Hidroeléctrica de Cahora Bassa, à semelhança do que vem acontecendo nas últimas edições.
A grande novidade, nas “dez mais”, vai para a subida da mCel, do quarto para o terceiro lugar, a queda da Petromoc do terceiro para o quarto, e a manutenção da Electricidade de Moçambique, Cervejas de Moçambique e BP Moçambique, em quinto, sexto e sétimo lugares.
O Millenniu Bim subiu do nono para o oitavo, a Motraco do décimo primeiro para o nono, enquanto que a Sasol Petroleum Temane, caiu do décimo para o oitavo lugar. A Sociedade do Notícias caiu quatro degraus ao posicionar-se na décima edição no septuagésimo oitavo lugar.
Falando momentos antes da apresentação da classificação das “100 Maiores Empresas”, o director-geral da KPMG Moçambique, Filipe Mandlate, disse tratar-se de uma iniciativa que visa em última análise promover competição entre as empresas e contribuir para o aumento da transparência na gestão dos negócios.
Recordou que desde o arranque da sua implementação, em 1999, o “ranking” vem operando progressivamente algumas melhorias, tendentes ao acompanhamento das necessidades da comunidade empresarial a operar em Moçambique.
A novidade deste ano foi a introdução do “ranking” das cinco melhores empresas nos últimos dez anos, o qual foi ganho pela Global Alliance cgsm Seguros, seguida pela Cornelder e Toyota de Moçambique.
In Maputo, Sexta-Feira, 12 de Dezembro de 2008: Notícias
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Shklyarov, a principal with the prestigious Mariinsky Theatre, is being
remembered as an "extraordinary artist".
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