Wednesday, 24 December 2008

FUGA DE ANIBALZINHO: POLICIA ENGASGADA

-”É um pronunciamento de um oficial superior da polícia. Não me vou
pronunciar, mas em relação a isso, o Ministério já tomou uma posição oficial”
– Pedro Cossa, porta voz do Comando Geral da Polícia quando chamado a
comentar os pronunciamentos de Benedito Zinocacassa negando a informação que
indica que ele (Zinocacassa) chefia a comissão que foi criada para investigar a
terceira fuga de Aníbal António dos Santos Júnior com Samito e Todinho



(Maputo) O porta voz do Comando Geral da Polícia, Pedro Cossa, disse ontem à imprensa
que a sua instituição ainda não estava na posse do inquérito que alegadamente terá sido encomendado pelo Ministério do Interior para apurar as reais circunstâncias da fuga de Ani-balzinho, Todinho e Samito das celas do Comando da Cidade de Maputo. Enquanto isso, o actual Comandante Geral da Polícia, Jorge Khalau, avançou que a sua
instituição teria os resultados do inquérito brevemente. Khalau prometera que os resultados do inquérito seriam divulgados ontem ou hoje. Mas até ao fecho desta edição nada transpirava em relação aos resultados da suposta comissão de inquérito do Ministério do Interior, MINIT.

Fuga de Anibalzinho e a comissão de inquérito Polícia continua engasgada

Sabe-se que o prazo inicialmente estabelecido pelo MINT para a tal comissão entregar o relatório expirou há seis dias.

Estes pronunciamentos acontecem numa altura em que um dos supostos integrantes da referida comissão, o General Benedito Zinocacassa, veio a público dizer claramente
que “não faz e nem fez parte de qualquer comissão criada para apurar as reais circunstâncias da fuga de Anibalzinho”.
Questionado em relação aos pronunciamentos de Zinocacassa, o porta voz do Comando Geral da Polícia não negou nem desmentiu a reacção de Zinocacassa. É que, Pedro Cossa, há quase duas semanas, tinha vindo a público anunciar que a referida comissão era chefiada por Benedito Zinocacassa, actual inspector geral do MINT.
No seu pronunciamento ontem à imprensa, Pedro Cossa, apenas disse “é um pronunciamento de um oficial superior da polícia. Não posso comentar. Em relação a
isso, o Ministério já tomou uma posição oficial”.
Sobre que posição tinha sido tomada, Cossa não conseguiu explicar. Não disse igualmente quando é que os resultados da referida comissão seriam divulgados,
mesmo reconhecendo que o prazo expirou há seis dias.(F.M)

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