Cerca de 60 zimbabweanas detidas e recambiadas pela PRM
Chimoio (Canal de Moçambique) - Um número de 64 cidadãs de nacionalidade zimbabweana residindo ilegalmente na cidade de Chimoio, capital da província de Manica, acaba de ser recambiado para a sua origem, pela Polícia da República de Moçambique (PRM), após terem estado detidas 48 horas na cadeia de máxima segurança de Chimoio, vulgo «Cabeça do Velho» enquanto aguardavam pela triagem visando identificar e evitar casos de reincidência.
Trata-se de pessoas do sexo feminino, oriundas do vizinho Zimbabwe e que as autoridades presumem que sejam prostitutas. Foram repatriadas para a sua terra natal por alegadamente não estarem devidamente documentadas.
As referidas moças foram recolhidas pelas autoridades policiais em locais considerados pelas autoridades da província como propensos à existência de focos de prostituição perpetrados por mulheres zimbabweanas, as quais procuram assim livrarem-se da crise financeira e política que o Zimbabwe atravessa nos últimos tempos.
5.ª operação do género
Em contacto com o porta-voz do Comando Provincial da PRM em Manica, Pedro Manuel Jemusse, este disse ao «Canal de Moçambique» em Chimoio que esta acção “constitui a quinta operação desencadeada pela corporação conducente a colocar fim à migração ilegal”.
A isenção da taxa de vistos de entrada para Moçambique é tida como estando a dar origem a esta situação que se vive hoje nas cidades de Chimoio e Manica e em alguns outros distritos – frisou Jemusse.
A mesma fonte avançou, que das triagens feitas “não se constatou nenhum caso de reincidência apesar da avalanche que se verifica diariamente”.
Jemusse referiu, entretanto, que “a Polícia determinou tolerância zero aos ilegais” particularmente naquela região da Machipanda uma das principais portas de entrada de zimbabweanos no país.
Entretanto, para o porta-voz da PRM em Manica, muitos cidadãos e cidadãs de nacionalidade zimbabweana acabam violando os acordos de isenção de vistos, ao permanecer no território nacional para além do período estabelecido. Desde o inicio destas operações “vassoura”, em 2006, a fonte não indicou o número total de estrangeiros repatriados, mas avança que “já foi repatriado um número considerável”. “Desta vez o número de repatriadas foi expressivo”, concluiu.
Casas de sexo às moscas
Entretanto o autor destas linha visitou algumas casas de sexo depois desta operação policial e constatou que as mesmas estão “às moscas”. Um inveterado frequentador destas casas, que não quer ser identificado, algo desolado disse que os factos atrás descritos constituem “uma desgraça para homens solteiros”. O HIV/SIDA, esse, vai assim sofrendo mais um revés e as futuras prováveis vítimas, com estas acções da PRM, ficam por uns tempos pelo menos, do outro lado da fronteira…
(José Jeco)
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