Friday 4 April 2008

Codesria: instituto sobre Saúde, Política e Sociedade em África

CODESRIA
INSTITUTO SOBRE SAÚDE, POLÍTICA E SOCIEDADE EM ÁFRICA
Tema: África e a Indústria Farmacéutica Mundial
Data: 06 – 31 de Outubro de 2008
Local: Dakar, Senegal
Concurso para a Sessão de 2008

O Conselho para o Desenvolvimento da Pesquisa em Ciências Sociais em África (CODESRIA) foi criado em 1973 por iniciativa de pesquisadores africanos para promover a pesquisa multidisciplinar, alargar as fronteiras da produção de conhecimento em e sobre África e responder aos desafios do desenvolvimento africano. No âmbito do mandato do Conselho definido pela sua Carta, vários programas de pesquisa e de formação foram elaborados ao longo dos anos com o objectivo de mobilizar a comunidade de investigadores africanos e satisfazer as suas necessidades. O Conselho possui também um programa de publicações consistente que lhe conferiu a reputação de um dos principais editores académicos em África. Os seus programas de formação visam, sobretudo, pesquisadores jovens e em meio de carreira cuja necessidade de apoio para o desenvolvimento das suas reflexões sobre questões conceituais e metodológicas esteve na origem da realização pelo Conselho duma série de institutos temáticos anuais. Actualmente, o CODESRIA dirige institutos anuais sobre Governação, Género, Ciências Humanas, e Estudos Infantis e Juvenis; iniciativas similares estão em estudo para outros campos de pesquisa nos quais o Conselho está empenhado.

No âmbito do programa de inovação e expansão em curso, o Conselho lançou em 2004 um instituto sobre Saúde, Política e Sociedade em África com vista a promover um maior interesse na pesquisa multidisciplinar sobre saúde entre os pesquisadores africanos. A iniciativa está contida no Plano Estratégico do CODESRIA 2002-2006, que deu ênfase considerável à promoção de abordagens sobre ciências sociais para estudos sobre saúde em África e um diálogo estruturado entre as Ciências Sociais e a Saúde/Ciências Biomédicas. A iniciativa tornou-se também imperativa numa altura em que o continente africano enfrenta uma das maiores crises de saúde da sua história. A mais importante destas crises é a pandemia do HIV/Sida que assola o continente, apesar de doenças como a malária continuarem a causar muitas mortes, e a tuberculose e a poliomielite, antes controladas, estarem a ressurgir. A pandemia do HIV/Sida atingiu grandes proporções no contexto do enfraquecimento generalizado das estruturas e dos processos de saúde dos países africanos, bem como do declínio da média do estado de saúde e de nutrição dos Africanos, visto que a segunda está directamente relacionada com os níveis elevados de empobrecimento pessoal e familiar no continente. A deterioração da situação sanitária dos Africanos deve-se a factores como a longa crise económica enfrentada pelos países africanos desde o início dos anos 80, as medidas de ajustamento inadequadas impostas pelas Instituições Financeiras Internacionais (IFIs) para ultrapassar a crise, mas que agravaram os problemas no sector da saúde, e a massiva fuga de cérebros do sector.
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