Thursday 7 February 2008

DAVID VERSUS GOLIAS OU SEJA QUANDO O PRESIDENTE DO BANCO MUNDIAL APLAUDE PROGRESSO ECONOMICO EM MOCAMBIQUE! E O POVO DIZ QUE NAO HA PROGRESO!

Presidente do BIRD aplaude progresso económico de Moçambique. Enquanto sso populares da Cidade de Maputo saem a rua para manifestar sobre a falta de progresso! Quem tem razao? David ou Golias?

O Presidente do grupo Banco Mundial, Robert Zoellick, que ontem terminou a sua visita de três dias ao nosso país, disse ter ficado impressionado com o progresso económico e social alcançado em Moçambique nos últimos anos.
So qe depois de 24 horas da partida do chefe da maior instituicao financeira do mundo, a populacao da Ciadade de Maputo decide desdizer ao pota voz do capital mundial. Afinal quem tem razao? Estaremos a falar do mesmo pais? e que ha menos de dois meses o chefe de estado veio ao publico e e plena Casa do Povo anunciar qe o Estado da Nacao era bom!

Sera que de facto estado da nossa nacao e bom?

Para que nao restem duvidas sobre o que disse o chefe do Banco Mundial aqui vai uma reproducao fiel dos fidelissims TVM e Noticias!

'Para o dirigente do Banco Mundial, os progressos alcançados resultam fundamentalmente do processo de reformas bem sucedidas que têm vindo a ser implementadas pela liderança do país.Segundo Robert Zoellick, o sucesso das reformas conduziu a que Moçambique se transformasse num destino privilegiado de investimento nacional e estrangeiro, o que, por sua vez, contribui para o crescimento económico.Apesar de a economia moçambicana estar, na sua óptica, no bom caminho, Robert Zoellick entende que o país precisa de continuar a implementar reformas no capítulo da governação, por forma a que se tire maior proveito dos novos investimentos. `Desta forma, o crescimento contribuirá para o melhoramento das condições de vida de todos os moçambicanos´.Robert Zoellick falou também da necessidade de uma maior transparência na gestão dos recursos naturais, criando condições para que a sua exploração seja não só sustentável, como também beneficie os cidadãos, como, por exemplo, através de oportunidades de emprego.Acrescentou que como forma de estabelecer uma complementaridade entre os sectores, a exploração de recursos naturais deve ser associada a outras áreas. `Nem sempre as indústrias que lidam com os recursos naturais criam emprego, como acontece noutras áreas. É preciso que haja ligação com outros sectores, como, por exemplo, levando parte dos ganhos para investir em projectos de impacto social´, disse o novo presidente do grupo Banco Mundial, que na sua primeira deslocação a África visitou quatro países, incluindo Moçambique.Refira-se que no atinente à transparência na gestão dos recursos naturais, o Governo moçambicano tomou já a dianteira, nomeadamente pelo facto de recentemente ter sido aprovada uma lei sobre a concessão de recursos minerais, especialmente no domínio do petróleo, gás e carvão mineral.A propósito, o Ministro da Planificação e Desenvolvimento, Aiuba Cuereneia, explicou que o que se pretende com estes dispositivos legais é que as negociações para a concessão de exploração de recursos naturais não sejam feitas de forma discricionária.`O que estamos a fazer é reflectir as receitas que obtivemos através de concessões nessas áreas (recursos naturais) no Orçamento do Estado´, explicou o ministro, falando numa conferência de Imprensa conjunta com o presidente do Banco Mundial. Durante a sua estadia em Moçambique, Zoellick foi recebido em audiência pelo Presidente da República, Armando Guebuza, e pela Primeira-Ministra, Luísa Diogo. Visitou a província de Sofala, onde testemunhou os trabalhos de reconstrução da linha férrea de Sena, para além de ter visitado algumas áreas afectadas pelas inundações provocadas pelo rio Zambeze.Actualmente o Banco Mundial está a financiar 17 projectos de investimento e a providenciar apoio ao Orçamento do Estado. Está também a apoiar dois projectos regionais e quatro financiados pelo Mecanismo Global para o Ambiente.
fonte: TVM/Notícias

Afinal quem esta a leste o Povo ou Zoellick?

3 comments:

Nelson said...

Lendo a sua postagem me ocorreu logo a expressão "jogar para as cameras" que se usa nos meandros disportivos para caracterizar um atleta cujo objectivo é impressionar. Irritam os treinadores esse tipo de atletas, irritam os adeptos que esperam resultados e resultados apalpáveis. Se tratar-se de futebol por exemplo esperam-se golos. Oque se viu demonstra claramente que estamos na mesma "pista" mas dançando músicas diferentes. Oque importa para o Banco Mundial que elogiou o governo não é a mesma coisa que importa para o povo Moçambicano que saiu à rua em protesto e na hora de escolher a quem "impressionar", o governo escolheu(infelizmente) oque importa ao Banco Mundial e como dizes na missiva ao presidente conseguiu uma "nota de luxo".

Luma Rosa said...

A voz do povo é a voz de Deus, diz o ditado. Quem tem a força de Sansão por aí para enfrentar o governo? Saudações do Brasil!

MANUEL DE ARAÚJO said...

AO Nelson, Tsangano e Luma,

Agradeco os vossos comentarios! Penso que o povo de Mocambique falou. Falou o povo de Maputo, de Chokwe, de Chibuto! A pergunta que faco e simples, continuarao os intelectuais a esconder a cabeca deixando o rabo de fora? A ver vamos!

Um abraco,
Manuel de Araujo